terça-feira, 30 de agosto de 2011

SANTO DO DIA: São Félix e Santo Adauto

Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.

A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se, espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.

Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isso ele foi chamado somente de Adauto, que significa: adjunto, isto é "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio".

Ainda segundo as narrativas, eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo Fora dos Muros. O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.

O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada.

Esses martírios permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo, dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.

JESUS LIBERTA UM POSSESSO - Lucas 4,31-37

Lucas incorpora em seu evangelho esta narrativa de exorcismo, que já se encontrava no evangelho de Marcos. Contudo, enquanto que em Marcos a narrativa é introduzida após o chamado dos quatro primeiros discípulos, em Lucas ela é inserida após a fala de Jesus na sinagoga de Nazaré, inaugurando seu ministério, e antes deste chamado dos discípulos. A narrativa é um prenúncio dos conflitos que ocorrerão ao longo ministério de Jesus que encontrará resistência e condenação da parte dos chefes religiosos das sinagogas e do Templo de Jerusalém. O homem com espírito impuro é a expressão destes chefes religiosos que se sentem ameaçados pelo Espírito de Jesus. Jesus não vem para destruir ninguém, mas, sim, para libertar a todos do espírito da cobiça, da ganância, da sede de poder, principalmente quando este espírito se disfarça sob a forma de uma religião. A autoridade de Jesus é reconhecida pelo seu espírito amoroso, de serviço, de acolhida, de valorização de cada pessoa, de libertação e de promoção da vida.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SANTO DO DIA - Bem-aventurada Joana Maria da Cruz

Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Sustentava a família enquanto ajudava os idosos abandonados e pobres. Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha.

Aos dezoito anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele". Aos vinte e cinco anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão. Nesse meio tempo, ingressou na Ordem Terceira fundada por são João Eudes.

Deixou o hospital em 1823 e foi residir e acompanhar a senhorita Lecoq, mais como amiga do que enfermeira, com quem ficou por doze anos. Com a morte da senhorita Lecoq, herdou suas poucas economias e a mobília. Assim, sozinha, associou-se à amiga Francisca Aubert e alugaram um apartamento, em 1839. Lá acolheu a primeira idosa, pobre, doente, sozinha, cega e paralítica. Depois dessa, seguiram-se muitas mais. Outras companheiras de Joana uniram-se a ela na missão e surgiu o primeiro grupo, formando uma associação para os pobres, sob a condução do vigário do hospital Santo Estêvão.

Em 1841, deixam o apartamento e alugam uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha, Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento. Ele se tornou a Casa-mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, sob a assistência da Ordem Hospedeira de São João de Deus, hábito que depois recebeu, tomando o nome de Joana Maria da Cruz. Adotando o voto de hospitalidade, imprimiu seu próprio carisma: "A doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".

Assim foi o humilde começo da Congregação, que rapidamente se estendeu por vários países da Europa. Quando Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, na Casa-mãe de Pern, as irmãzinhas eram quase duas mil e quinhentas, com cento e setenta e sete casas em dez países.

Em setembro de 1885, estabeleceram-se na América do Sul, fundando a primeira Casa na cidade de Valparaíso, no Chile, a qual logo foi destruída por um terremoto e reconstruída em Viña del Mar. Atualizando-se às necessidades temporais, hoje são quase duzentas casas em trinta e um países na Europa, América, África, Ásia e Oceania.

Uma obra fruto da visão da fundadora, Joana Jugan, madre Joana Maria da Cruz, que "soube intuir as necessidades mais profundas dos anciãos e entregou sua vida a seu serviço", para ser festejada no dia de sua morte, como disse o papa João Paulo II quando a beatificou em 1982.

MARTÍRIO DE JOÃO BATISTA - Marcos 6,17-29


Nesta narrativa fica em destaque a denúncia de João Batista que rejeita a união de Herodes com Herodíades, mulher de seu irmão. O motivo da denúncia, então, seria moral e religioso. Contudo o historiador Flávio Josefo, na segunda metade do primeiro século, observa que Herodes perseguiu João Batista por temer que ele provocasse uma insurreição popular contra os romanos. Pode-se ver em Herodíades a representação das elites religioso-econômicas da Galiléia que cercam Herodes e que articulam a morte de João Batista. A narrativa é também um prenúncio do destino de Jesus e um recado aos discípulos: quem assume a missão assume também o destino daquele que o enviou.

domingo, 28 de agosto de 2011

O SANTUÁRIO AGRADECE E REZA PELOS NOSSOS CATEQUISTAS NO SEU DIA


A Igreja Católica celebra no dia 28 de agosto o Dia Nacional do Catequista. Na ação pastoral da vida eclesial a missão do catequista é muito importante, pois eles são verdadeiros evangelizadores.

Os catequistas e as catequistas lembram o próprio Senhor Jesus, pois, além de apresentarem o projeto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários.

No mundo conturbado em que vivemos, recheado de guerras, violência, ganância, egoísmo, pouca gente quer escutar a Palavra de Deus.

É por isto que é muito louvável o trabalho do catequista nos nossos dias porque ele precisa abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para a realidade sempre atual, em todos os tempos, da Palavra de Deus.

Que Deus, com largueza e profusão, abençoe nossos catequistas, homens e mulheres que, espontaneamente, se dedicam a transmitir ensinamentos cristãos.

Que eles continuem no seu propósito de evangelizar e que consigam formar novos operários para a messe do Senhor, na escola da nova evangelização de discípulos-missionários.

28 DE AGOSTO - Dia Nacional do Voluntariado

Qualquer homem ou mulher pode ser voluntário (a). Todos podem participar e contribuir: o que cada pessoa faz bem, pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil.

O trabalho voluntário não é uma atividade fria, racional e impessoal, mas uma relação humana, enriquecedora e solidária.

O voluntário é uma pessoa criativa e decidida. Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz. A contribuição do voluntário, porém, deve se ajustar às necessidades e procedimentos da entidade que o recebe.

As formas de ação voluntária são variadas. Durante muito tempo, no Brasil, o voluntariado se concentrou na área de saúde e no atendimento a pessoas carentes. Hoje em dia, surgiram novas oportunidades nas áreas de educação, atividades esportivas e culturais, proteção do meio ambiente, luta contra a violência etc. Cada necessidade é uma oportunidade de ação voluntária.

Cada pessoa contribui na medida de suas possibilidades e com o tempo livre de que dispõe. No entanto, cada compromisso assumido tem de ser cumprido. Ademais, o voluntariado não compete com o trabalho remunerado, nem com a ação do Estado. Sua função não é tapar buracos nem, apenas, compensar carências. Ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse comum, o voluntariado combate a indiferença, a discriminação e a exclusão social, fortalece a solidariedade e a cidadania.

Voluntários de curto prazo são utilizados por muitas organizações para maximizar a participação de pessoas dentro de uma profissão. Dessa maneira, as comunidades se beneficiam das habilidades e do conhecimento de grande variedade de profissionais que, por sua vez, se beneficiam da oportunidade de experimentar a vida nessas comunidades. Na verdade, ser voluntário significa estar consciente de tais diferenças socioculturais e ser capaz de trabalhar, eficientemente, em uma atmosfera com valores e expectativas divergentes dos seus próprios.

O voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com atividade maçante, monótona, triste, motivada por sentimento de culpa, visto ser uma experiência espontânea, alegre, prazerosa e gratificante.

Cada voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha, em troca, contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de vivenciar outras situações, de aprender coisas novas e de ter a satisfação de se sentir útil.

SANTO DO DIA - Santo Agostinho

Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.

Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.

Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente.

Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.

Por trinta e quatro anos Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".

Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.

O SEGUIMENTO DE JESUS - Mateus 16, 21-27


A introdução, "A partir de então", relaciona-se com a estada de Jesus com seus discípulos na região gentílica de Cesaréia de Filipe, ao norte da Galiléia e à profissão de fé de Pedro. Eles vão iniciar a viagem em direção ao sul com destino a Jerusalém. Na Galiléia os escribas e os fariseus das sinagogas de Cafarnaum e de mais algumas cidades entraram em conflito com Jesus e até já desejavam sua morte. Indo a Jerusalém, a sede do poder religioso do judaísmo, Jesus pressente o desfecho violento. É o momento de advertir os discípulos sobre o que os espera lá. Os discípulos não contavam com o arriscar a vida, pois esperavam que Jesus assumisse o papel de um messias poderoso que lhes conferiria uma boa e vantajosa posição no sistema. Já se sabia que os líderes religiosos, fariseus, herodianos, sacerdotes, estavam articulando a morte de Jesus. A novidade, agora, é a iminência da morte em Jerusalém, para onde Jesus caminha. Pedro havia professado sua fé em que Jesus era o tradicional messias poderoso, esperado por Israel. Nos evangelhos de Marcos e Lucas Pedro é repreendido por Jesus por tal compreensão. Em Mateus, que transfere o messianismo terreno de Jesus para um messianismo celestial, Pedro é elogiado. Agora, em uma narrativa que se encontra nos três evangelhos sinóticos, quando Jesus fala dos sofrimentos que deve enfrentar em Jerusalém da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, até a morte, Pedro o rejeita com veemência. Jesus, por sua vez o repreende austeramente, e as censuras de Jesus contradizem os elogios mencionados por Mateus anteriormente: se Pedro tinha acolhido a revelação messiânica do céu, agora só tem em mente as coisas dos homens; se era pedra fundamento da construção da Igreja, agora é pedra de tropeço; e se as portas do Inferno nunca prevalecerão contra a Igreja, Pedro, agora, faz o jogo de satanás. A ordem de Jesus a Pedro, "Volte para trás de mim", tem o sentido do retorno de Pedro ao chamado inicial que lhe foi feito: "Vinde após mim, e vos farei pescadores de homens" (Mt 4,19). Jesus exige uma firme compreensão de sua missão libertadora e misericordiosa, rejeitando qualquer ideologia de poder, comparada a um espírito mau. Tal contradição presente no texto de Mateus sugere que os elogios a Pedro, por sua compreensão messiânica triunfalista sobre Jesus, expressem um empenho tardio na exaltação da instituição eclesial embrionária. O seguimento de Jesus significa renunciar aos projetos pessoais de realização aos olhos da sociedade estruturada pelos poderosos, e tomar a cruz. A cruz era o instrumento de suplício e morte imposto pelos romanos àqueles que ameaçavam a ordem do império. Eram os subversivos. Durante a revolta judaica no ano 6 d.C. os romanos crucificaram 500 revoltosos, contornando Jerusalém. Tomar a sua cruz, o que é diferente de "tomar o poder", não tem nada de messiânico. Tomar a cruz e perder sua vida é deixar-se seduzir pelo chamado de Jesus e renovar as estruturas desta sociedade conformando-a a tudo que é bom e agradável a Deus. Aqueles que são seduzidos pelo mundo dos ricos ambiciosos, pensando assim salvar suas vidas, são aprisionados pelas malhas do poder. Seguir Jesus e tomar sua cruz significa rejeitar os critérios de sucesso deste mundo e comprometer-se com a construção do mundo novo de fraternidade, justiça e paz, sem temer as adversidades que surgirão.

sábado, 27 de agosto de 2011

TEMA DA FESTA DE SÃO FRANSCISCO DE ASSIS 2011


Em sintonia com o Projeto Bíblia na Mão, (Deus) no Coração e  Pé na Missão,  o Pe. Carlos Eduardo irá tratar na Festa de São Franscisco de Assis 2011, padroeiro do Município de Tenente Laurentino Cruz, com o tripé: Bíblia, Fé e Missão. A Festa acontecerá de 30 de setembro à 9 de outubro. A renda da Festa será em prol da construção da Casa Paroquial que já está a todo vapor.

REGRAS PARA USO DE VERBAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE ENTRAM EM VIGOR HOJE

Entram em vigor neste sábado, 27, as regras do decreto assinado em junho pela presidente Dilma Rousseff que tornam mais duras as normas para o uso de verbas federais da educação e da saúde por estados e municípios.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou nesta sexta-feira, no Diário Oficial da União, a resolução que regulamenta essas mudanças, entre elas a proibição do uso de cheques para pagar fornecedores. O objetivo é fazer com que as movimentações financeiras sejam feitas quase todas por meio eletrônico – o que permite maior controle dos gastos.

A resolução abrange os principais programas de transferência de recursos do governo federal para prefeituras e governos estaduais na educação, entre eles os que ajudam a financiar a merenda e o transporte escolar, além dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O dinheiro é depositado em uma conta específica, que agora deverá ser em bancos federais – a Caixa Econômica e o Banco do Brasil.

Para apenas dois programas deles será permitido sacar o dinheiro: o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Ainda assim, os saques são para ocasiões excepcionais e estão restritos ao total de R$ 8 mil ao ano.

“Esses saques vão propiciar essa transição de tirar a figura do cheque da movimentação porque não podemos também engessar o processo. Ainda temos alguns prestadores de serviço que não têm conta bancária. Por exemplo, um barqueiro que recebe dinheiro da prefeitura para transportar os alunos de um vilarejo a outro”, explica Gina Loubach, coordenadora de Execução e Operação Financeira do FNDE.

O Pnate transfere recursos a municípios e estados para apoiar o custeio do transporte escolar. Já o PDDE repassa quantias menores direto às escolas para pequenas compras de material ou gastos com reparos na estrutura física da unidade. Os saques feitos até o limite de R$ 8 mil ao ano deverão ser justificados na prestação de contas. Outra novidade da resolução é que o FDNE passará a publicar na internet os extratos bancários mensais dessas contas que são utilizadas para repasse de recursos da União. A previsão é que os dados estejam disponíveis a partir de outubro.

“Isso torna o processo mais transparente porque não vai depender da autorização da prefeitura essa divulgação. Será uma ferramenta de fiscalização que poderá ser utilizada por qualquer cidadão. No extrato ele poderá ver o que o estado ou município está gastando e com quem”, acrescenta Gina.

Agência Brasil

NORDESTÃO DE PRESBÍTEROS: De Terezina para Natal

O 11º Nordestão de Presbíteros, “Identidade Presbiteral no Nordeste”, promovido pelo Regional Nordeste 4 da CNBB (Piauí) desde segunda-feira, 22, terminou ontem, 25, com visita ao Santuário de Santa Cruz dos Milagres e a locais que caracterizam a cidade de Teresina. Natal (RN) foi anunciado como sede da 12ª edição do evento, marcado para 2013.

O Nordestão de Teresina teve como assessores o bispo da prelazia de São Felix (MT) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner e o arcebispo emérito de Teresina, dom Celso Pinto da Silva, que durante a eucaristia presidida no Santuário de Santa Cruz dos Milagres falou da característica dos padres da região Nordeste e afirmou que “não precisamos de padres nordestinos, mas de nordestinos padres", disse.

Para dom Leonardo, o encontro é um momento de conversar sobre os desafios, evangelizações, acolhimento, partilha, integração humana, afetividade, amor ao próximo e igualdade. "É importante que todos nós estejamos juntos num só propósito que é ajudar os fiéis, cuidar do próximo e trazer a mensagem mais importante de todas, que é falar de Jesus, e esse encontro trata de tirar dúvidas, ensinar e buscar sempre mais espiritualidade,” disse dom Leonardo.

O padre Francisco Borges do bairro Renascença I, em Teresina, acredita que é de extrema importância esse tipo de confraternização entre representantes de paróquias e dioceses e foi muito especial que, nesse ano, tenha sido em Teresina. O encontro acontece a cada dois anos e o estado é escolhido por votação.

Ainda sobre o encontro, dom Leonardo acrescentou a importância de integração e interação entre os padres. “O fato de muitos padres serem jovens e ter pouco tempo de sacerdócio também os ajuda a desenvolver um maior crescimento espiritual e tirar suas dúvidas com padres mais experientes”.

CNBB/Regional NE IV

SANTO DO DIA - Santa Mônica

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado freqüentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinqüenta e seis anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.

FAZER FRUTIFICAR A PALAVRA DE JESUS - Mateus 25, 14-30

Esta longa parábola de Mateus tem um enredo que causa estranheza. Nela encontramos alguma semelhança com fatos da vida real, característicos de uma sociedade oportunista de mercado e lucro. Por sua complexidade pode-se perceber que, a partir de um dito de Jesus, sofreu acréscimos ao ser transmitida. Mateus a insere no discurso escatológico de Jesus para estimular a operosidade as suas comunidades vacilantes e inertes, a espera da uma parusia que tardava. As comunidades não devem ficar ociosas nem temerosas, mas devem fazer frutificar a palavra de Jesus, na construção do mundo novo.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

REGIONAL NORDESTE 2 SE PREPARA PARA MAIS UM MUTIRÃO DE COMUNICAÇÃO

A Pastoral da Comunicação do Regional NE 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realiza a cada dois anos o Mutirão Regional de Comunicação. O primeiro Mutirão foi realizado em 2005, na arquidiocese de João Pessoa. Em 2007, foi a vez da arquidiocese de Natal sediar o evento. Em 2009, a diocese pernambucana de Caruaru cedeu sua estrutura para abrigar os comunicadores cristãos do Regional Nordeste 2.

O 4º Mutirão Regional de Comunicação, promovido pelo Regional Nordeste 2, da CNBB, será realizado dia 28 a 30 de outubro de 2011, no Colégio Santa Madalena Sofia, o tema: “Processos de comunicação e mídias digitais: evangelização em tempos de cibercultura”

A abertura ocorrerá na noite do dia 28, no auditório do Colégio Marista de Maceió, com a apresentação folclórica da região e com as palavras de boas vindas de Dom Antonio Muniz, Arcebispo de Maceió. Em seguida, haverá a conferência sobre o tema central do 4º Mutirão de Comunicação.

Serão oferecidas 14 oficinas (29/10), simultaneamente, todas abordando temas relacionados à comunicação. No dia 30/10, haverá, simultaneamente, oito seminários.

O evento está sendo organizado para um público de 400 pessoas, entre agentes pastorais, professores e estudantes de Comunicação Social, integrantes de Organizações Não-Governamentais, comunicadores populares e a sociedade em geral, de Pernambuco, Paraíba, Rio grande do Norte e Alagoas.

PAPA BENTO XVI ANUNCIA O LEMA DA JMJ 2013 DO RIO DE JANEIRO


O papa Bento XVI anunciou quarta, 24, o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro. O Santo Padre comunicou que a JMJ do Rio terá como lema “Ide e fazei discípulos todos os povos”, frase tirada do Evangelho segundo Mateus.

O anúncio foi feito durante a audiência geral, realizada na residência apostólica de Castel Gandolfo e dedicada à Jornada Mundial da Juventude de Madri. A JMJ 2011 foi realizada na capital espanhola entre os últimos dias 16 e 21 de agosto. Bento XVI foi a Madri para participar do evento e dialogar com jovens católicos do mundo todo.

“O encontro em Madri foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo”, disse o papa, definindo o evento como “emocionante”. “Cerca de dois milhões de jovens de todos os Continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz”, afirmou Bento XVI.

JUIZ DE FORA TERÁ A PRIMEIRA PARÓQUIA DEDICADA A JOÃO PAULO II

A Arquidiocese de Juiz de Fora vai ter a primeira paróquia do Brasil, autorizada pela Santa Sé, com o nome de Beato João Paulo II. O anúncio foi feito nessa quarta-feira, 24, pelo Arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, durante a Atualização do Clero da Província Eclesiástica de Juiz de Fora. A festa oficial de criação da Paróquia (com matriz na Rua Jeci Firmino Pinheiro, 30, bairro Nova Era) acontece no dia 22 de outubro.

Nesta semana, Dom Gil, recebeu a confirmação de Roma de que esta é a primeira paróquia autorizada do Brasil a ter o nome do Beato João Paulo II. De acordo com o arcebispo, outras dioceses do Brasil fizeram o pedido de criação de paróquia com o nome do saudoso Papa, mas a Igreja Particular de Juiz de Fora foi a primeira a fazer a solicitação. No dia 1º de julho deste ano, o Vaticano enviou um decreto autorizando a Arquidiocese a criar uma paróquia dedicada ao novo beato.

O sacerdote nomeado para a comunidade é padre João Francisco Batista da Silva que já iniciou o serviço pastoral na nova comunidade no dia 18 de maio deste ano (na época ainda sem definição de padroeiro). “Antes de fazer o pedido ao Vaticano, Dom Gil conversou com povo para saber a opinião deles. É uma alegria muito grande e uma honra termos a primeira paróquia do Brasil que vai prestar essa homenagem”, relata.

De acordo com as normas da Igreja, a veneração a um beato é restrita, ou seja, não é toda paróquia que pode celebrar a festa, apenas aquela que o tem como padroeiro. Assim o sacerdote acredita que o olhar de todo o Brasil vai se voltar para a cidade por estar recordando o saudoso Pontífice.

A comunidade resulta da divisão do território da atual Paróquia Nossa Senhora de Fátima (bairro Santa Cruz). Além de Nova Era, ela abrange os bairros: Jardim dos Alfineiros, Santa Lucia, Nova Era II e Jardim Santa Isabel.

SANTO DO DIA - São Zeferino

O papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. E os únicos dados de sua vida registrados declaram que: depois do papa Vitor, de origem africana, clero e povo elegeram para a cátedra de Pedro um romano, Zeferino, filho de um certo Abôndio.

Zeferino foi o 14o papa a substituir são Pedro. Enfrentou um período difícil e tumultuado, com perseguições para os cristãos e de heresias entre eles próprios, que abalavam a Igreja mais do que os próprios martírios. As heresias residiam no desejo de alguns em elaborar só com dados filosóficos o nascimento, a vida e a morte de Jesus Cristo. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.

Mas o papa Zeferino, que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo poder do Espírito Santo, livrou-se dos hereges. Para isso uniu-se aos grandes sábios da época, como santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.

O papa Zeferino era dotado de inspiração e visão especial. Seu grande mérito foi ter valorizado a capacidade de Calisto, um pagão convertido e membro do clero romano, que depois foi seu sucessor. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos separados daqueles dos pagãos. Isso porque os cristãos não aceitavam cremar seus corpos e também queriam estar livres para tributarem o culto aos mártires.

O papa Zeferino conseguiu que as nobres famílias cristãs, possuidoras de tumbas amplas e profundas, transferissem-nas para a Igreja. Assim, Calisto começou a fazer galerias subterrâneas ligando umas às outras e, nas laterais, foi abrindo túmulos para os cristãos e para os mártires. Todo esse complexo deu origem às catacumbas, mais tarde chamadas de catacumbas de Calisto.

Esse foi o longo pontificado de Zeferino, encerrado pela intensificação às perseguições e pela proibição das atividades da Igreja, impostas pelo imperador Sétimo Severo.

O papa são Zeferino foi martirizado junto com o bispo santo Irineu, em 217, e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em Roma, Itália.

OS DISCÍPULOS DEVEM ESTAR VIGILANTES - Mateus 25,1-13


Mateus apresenta algumas narrativas parabólicas que, além do ensinamento que pretendem transmitir, envolvem características negativas. Nesta parábola de hoje, percebe-se a falta de solidariedade da parte das moças "prudentes" em relação às "imprudentes", bem como a resposta final, excludente e intolerante, do noivo. Esta parábola insere-se no tema escatológico da vigilância. Os discípulos devem estar vigilantes. Na perspectiva da escatologia presente, isto significa que devemos estar atentos e operosos em relação às necessidades dos pobres e excluídos, entre os quais encontra-se o próprio Jesus.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

DOCUMENTO DA CNBB - 94: Capítulo I - Partir de Jesus Cristo (9)

Todo relacionamento é, igualmente, chamado a acontecer na gratuidade. À semelhança de Cristo Jesus que, saindo de si, foi ao encontro dos outros, nada esperando em troca (cf. Fl 2,5ss), também o discípulo missionário é chamado a profeticamente questionar, através de suas escolhas e atitudes, um mundo que se constrói a partir da mentalidade do lucro e do mercado, não esquecendo que tais atitudes geram violência, vingança, guerra e destruição (cf. Mt 6,24). Gratuidade signifi ca amar, em Jesus Cristo, o irmão e a irmã, respondendo, através de atitudes fraternas e solidárias, a grande questão proposta a Jesus: “quem é o meu próximo?” (Lc 10,29), querendo e fazendo bem ao outro sem nada esperar em troca. Signifi ca cortar a raiz mais profunda da violência, da exclusão, da exploração e de toda discórdia.

SANTO DO DIA - São Bartolomeu

Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos.

Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.

Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento".

Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu sua ascensão ao céu.

Depois de Pentecostes, Bartolomeu foi pregar a Boa-Nova. Encerradas essas narrativas dos evangelhos históricos, entram as narrativas dos apócrifos, isto é, das antigas tradições. A mais conhecida é da Armênia, que conta que Bartolomeu foi evangelizar as regiões da Índia, Armênia Menor e Mesopotâmia.

Superou dificuldades incríveis, de idioma e cultura, e converteu muitas pessoas e várias cidades à fé do Cristo, pregando segundo o evangelho de são Mateus. Foi na Armênia, depois de converter o rei Polímio, a esposa e mais doze cidades, que ele teria sofrido o martírio, motivado pela inveja dos sacerdotes pagãos, os quais insuflaram Astiages, irmão do rei, e conseguiram uma ordem para matar o apóstolo. Bartolomeu foi esfolado vivo e, como não morreu, foi decapitado. Era o dia 24 de agosto de 51.

A Igreja comemora são Bartolomeu Apóstolo no dia de sua morte. Ele se tornou o modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao Senhor Jesus Cristo.

UM VERDADEIRO ISRAELITA - João 1,45-51


Este evangelho de João, no qual não encontramos nenhuma menção à lista dos doze apóstolos, refere-se a Natanael em dois episódios: no início do evangelho, na vocação dos primeiros discípulos por Jesus, junto a João Batista, e, no fim do evangelho, na pesca milagrosa no lago da Galiléia, com a presença de Jesus ressuscitado. A tradição o identifica com Bartolomeu que é mencionado na lista dos doze apóstolos, nos evangelhos sinóticos. Jesus encontrava-se junto de João Batista, a quem procurou para ser batizado por ele. Dentre os discípulos do Batista, Jesus convida seus primeiros discípulos. Tendo chamado André, este chama Pedro. No dia seguinte, chama Filipe e este chama Natanael, que recebe de Jesus um elogio: "Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade!" O seguimento de Jesus se dá a partir do conhecimento, do diálogo e da acolhida.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

NÚMERO DE CATÓLICOS CAI NO BRASIL


A Igreja Católica voltou a perder adeptos no Brasil, enquanto cresceu a quantidade de evangélicos e de pessoas que se declaram sem religião, aponta estudo publicado nesta terça-feira pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas.

Segundo o Novo Mapa das Religiões, coordenado pelo pesquisador Marcelo Néri, os católicos passaram de 73,8% da população em 2003 para 68,4% em 2009 - queda de 5,4 pontos percentuais.

Ao mesmo tempo, os evangélicos passaram a representar 20,2% da população, contra 17,9% em 2003. O grupo dos "sem religião" (ateus e agnósticos), que era de 5,1% em 2003, subiu para 6,7% em 2009.

O levantamento foi feito a partir de dados de mais de 200 mil entrevistas da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE.

A queda na participação dos católicos na população vem sendo lenta, porém constante, desde o início do século passado, mas havia se mantido estável na medição anterior da FGV, entre 2000 e 2003.

"Chegamos em 2009 ao menor nível de adeptos ao catolicismo na nossa história estatisticamente documentada", diz o estudo. "Observamos a queda na proporção de católicos em todas as faixas etárias. Essa mudança foi menor para os grupos com idade mais avançada e maior entre os jovens."

Tal redução abriu espaço tanto para ateus e agnósticos como para outras crenças.

"A [igreja evangélica] Assembleia de Deus já é a segunda maior igreja do Brasil (em número de adeptos), com grande importância nas classes D e E", explicou Marcelo Néri à BBC Brasil. "E a crença espírita já é a segunda maior na classe AB."

No caso dos evangélicos, o crescimento relativo de adeptos se dá em todas as faixas etárias, embora de maneira mais pronunciada entre os jovens.

Na emergente classe C, os evangélicos representam 21,5% da população --mais do que a média nacional (20,2%).

RELIGIÃO E RENDA

O catolicismo é a religião é mais presente nos níveis extremos do espectro de renda (72,7% na classe E e 69% na AB), enquanto as crenças evangélicas pentecostais se popularizam nos níveis intermediários inferiores da distribuição de renda (representa 15,3% na classe D). Os evangélicos tradicionais estão concentrados na faixa AB (8,35%) e C (8,7%).

No que diz respeito à divisão geográfica, a maior concentração de católicos é nos Estados do Nordeste brasileiro - no Piauí, 87,9% da população é católica, contra 68,4% da média nacional.

"Os dados demonstram claramente que a velha pobreza brasileira [como áreas rurais do Nordeste, mais assistidas por programas sociais) continua católica, enquanto a nova pobreza (como a periferia dessasistida das grandes cidades] estaria migrando para as novas igrejas pentecostais e para os segmentos sem religião", diz o estudo da FGV.

Ao mesmo tempo, porém, a renda familiar per capita dos evangélicos é 6,9% inferior à dos católicos - justamente pelo fato de o catolicismo ainda ter presença relevante na elite econômica brasileira.

Com relação aos gêneros, as mulheres brasileiras, ao mesmo tempo em que são mais religiosas do que os homens, hoje são menos católicas: entre os que possuem religião, 75,3% dos homens são católicos; entre as mulheres, esse índice cai para 71,3%.

"Enquanto os homens abandonaram as crenças, as mulheres trocaram de crença, preservando mais do que eles a religiosidade", diz a pesquisa.

Fonte: Folha de São Paulo e BBC Brasil

SANTO DO DIA - Santa Rosa de Lima

Isabel Flores y de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos treze filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva. À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.

Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo. Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena. Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais.

Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana. Quando vestiu o hábito e se consagrou, mudou o nome para Rosa e acrescentou Santa Maria, por causa de sua grande devoção à Virgem Maria, passando a ser chamada Rosa de Santa Maria.

Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. A partir do hábito, ela imprimiu ainda mais rigor às penitências. Começou a usar, na cabeça, uma coroa de metal espinhento, disfarçada com botões de rosas. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia, pois seu confessor consentiu que ela não saísse mais de sua cela, exceto para receber a eucaristia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo em profundidade o mistério da Paixão e Morte de Jesus.

Rosa cumpriu sua vocação, devotando-se à eucaristia e à Virgem Maria, cuidando para afastar o pecado do seu coração, conforme a espiritualidade da época. Aos trinta e um anos de idade, foi acometida por uma grave doença, que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Assim, retirou-se para a casa de sua benfeitora, Maria de Uzátegui, agora Mosteiro de Santa Rosa, para cumprir a profecia de sua morte. Todo ano, ela passava o Dia de São Bartolomeu em oração, pois, dizia: "este é o dia das minhas núpcias eternas". E assim foi, até morrer no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.

Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada em 1667 e tornou-se a primeira santa da América Latina ao ser canonizada, em 1671, pelo papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias Orientais, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a santa Rosa de Lima propagou-se rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como Padroeira dos Jardineiros e dos Floristas.

JESUS CONDUZ OS DISCÍPULOS À FÉ - Mateus 13, 44-46

Na leitura dos evangelhos dois tipos de narrativas chamam a atenção: as parábolas e os milagres. As parábolas são associadas ao ensinamento de Jesus e os milagres são a expressão do poder de Deus nele presente. Os discípulos de Jesus e suas comunidades ao reterem as memórias de Jesus o fizeram conforme sua sensibilidade e seu imaginário. Os enigmas das parábolas e o espantoso dos milagres são atraentes para a uma piedade mais superficial. Porém Jesus vai conduzindo seus discípulos a um aprofundamento da fé. Assim os discípulos vão progressivamente percebendo a divindade de Jesus pela manifestação de seu amor, em seus atos e palavras, em toda a simplicidade e dignidade de sua humanidade, fazendo-se igual a nós pela encarnação. As duas parábolas de hoje, são baseadas em imagens que exprimem a ambição do dinheiro. Contudo Jesus inverte seu sentido, colocando, não o dinheiro ou a riqueza como valor principal, mas sim a busca da concretização do Reino de Deus. Os discípulos são convidados a abandonarem tudo pelo projeto de Deus de resgatar a vida sobre a Terra. A padroeira da América Latina, Rosa de Lima, foi canonizada pelo seu testemunho de desapego das seduções de riqueza, status, e conforto deste mundo sob controle dos ricos poderosos, para dedicar-se à oração e ao serviço amoroso dos mais necessitados e sofredores.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

HOMENS QUE REZAM O TERÇO VÃO AO SANTUÁRIO


O 1o Congresso Terço dos Homens da Diocese de Caicó teve inicio às 8h da manhã deste domindo, 21, no Santuário das Graças em Florânia, com a Celebração da Santa Missa, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Manoel Delson.


O Ministério de Música CATÓLICA da RCC de Florânia deu um show na animação do Congresso. Parabéns meninos, que Deus os abençõe.


A Secretária municipal de Saúde disponibilizou uma Equipe de Téc. de Enfermagem para atender os presentes. 


O Gestor Municipal  de Florânia Sinval Salomão esteve presente no Congresso e deixou sua mensagem aos Congressitas e Romeiros presentes no Santuário, acolhendo a todos em nome de todos os Floranienses.



O Pe. Stanley, Vigário Paroquial de Santana de Currais Novos foi o palestrante do Congresso e falou sobre a importância dos homens que rezam o terço.


Joseilzon e Pe. Carlos coordenaram um momento para partilha de como os Grupos se organizam e que atividades realizam em suas Comunidades Paroquiais.



Pe. Carlos conduziu o SS. Sacramento até as tendas, para que juntos, todos os filhos de Nossa Senhora das Graças, unidos a Jesus, também filho da Virgem Maria, pudessem rezar os mistérios do Santo Terço.


Com o Terço nas mãos os homens rezaram com fervor e receberam a Bênção do SS. Sacramento.


O almoço foi embalado por Maestro Dãozinho e a Filarmonica da Juventude. Momento que muitos aproveitaram para se confraternizarem.

Fotos: Site Flor do Seridó

SANTO DO DIA - Virgem Maria Rainha

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.

Ainda Lucas, nos Atos dos apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como conseqüência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa ascenção ao céu, invereteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.

PRIMEIRO CONGRESSO TERÇO DOS HOMENS DA DIOCESE DE CAICÓ










Fotos: Josirlan

MARIA, ESCOLHIDA POR DEUS PARA SER A MÃE DO SEU FILHO - Lucas 1, 26-38

Na efetivação de seu projeto de renovação da criação, Deus envolve Maria. Trata-se de uma mulher, bem jovem, pobre, de uma cidade de periferia da Galiléia gentílica. O projeto de Deus comporta uma subversão dos valores tradicionais. O que se valoriza é o dinheiro, o status social, o poder. O projeto renovador de Deus tem como fundamento a bem-aventurança do desapego da riqueza e a prática da misericórdia, da fraternidade, do serviço, da justiça e da construção da paz. Este é o perfil de Maria, escolhida por Deus para ser mãe de seu Filho. Embora a tradição tenha atribuído a Jesus e sua mãe títulos de poder, Jesus, filho de uma jovem pobre e de um carpinteiro, sem aspirações a tais títulos, revela-se como o Filho de Deus humilde e solidário com os pobres e excluídos, aos quais deseja comunicar a vida divina e eterna.

ÂNGELUS: Papa pede a jovens um testemunho destemido de vida cristã


O que vocês irão dizer aos seus amigos quando retornarem às suas casas, após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)? questionou o Papa Bento XVI no Angelus deste domingo, 21, após a Missa de encerramento do evento.

"Nestes dias, quanto pensei naqueles jovens que aguardam o vosso regresso!", disse o Santo Padre, e convidou os jovens a dar "um testemunho destemido de vida cristã diante dos outros. Assim sereis fermento de novos cristãos e fareis com que a Igreja se levante robusta no coração de muitos".

Bento XVI deixou a todos os jovens uma incumbência: "Levai o conhecimento e o amor de Cristo ao mundo inteiro. Ele quer que sejais os seus apóstolos no século XXI e os mensageiros da sua alegria. Não O desiludais! Muito obrigado!".

O Papa anunciou oficialmente que a próxima JMJ será no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em 2013. "Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira", destacou.

Na saudação em língua portuguesa, o Santo Padre pediu aos jovens que caminhem contra a cultura do relativismo. "Queridos jovens e amigos de língua portuguesa, encontrastes Jesus Cristo! Sentir-vos-eis em contra-corrente no meio duma sociedade onde impera a cultura relativista que renuncia a buscar e a possuir a verdade. Mas foi para este momento da história, cheio de grandes desafios e oportunidades, que o Senhor vos mandou: para que, graças à vossa fé, continue a ressoar a Boa Nova de Cristo por toda a terra".

E aos brasileiros falou da expectativa para a próxima JMJ. "Espero poder encontrar-vos daqui a dois anos, na próxima Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, Brasil. Até lá, rezemos uns pelos outros, dando testemunho da alegria que brota de viver enraizados e edificados em Cristo. Até breve, queridos jovens! Que Deus vos abençoe!"

domingo, 21 de agosto de 2011

VAMOS AO RIO DE JANEIRO EM 2013


O Rio de Janeiro será a sede da Jornada Mundial da Juventude 2013! O anúncio oficial foi feito pelo Papa Bento XVI, ao fim da Missa de encerramento da JMJ Madri, neste domingo, 21.

A data prevista para o evento é de 23 a 28 de julho de 2013 e a expectativa é reunir mais de dois milhões de jovens peregrinos.

"Este é o maior evento da Igreja. Juntando o número de pessoas de uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, não dá a metade do que se dá numa Jornada Mundial da Juventude”, destaca o assessor da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, padre Carlos Sávio Costa Ribeiro.

Para os jovens da América Latina será mais barato vir ao Brasil do que ir para uma JMJ na Europa, por isso, o vice-coordenador geral da JMJ Rio, Dom Antônio Augusto, espera que o público seja ainda maior que o da JMJ Madri.

Segundo Dom Antônio, a escolha do Papa pelo Brasil tem muito a ver com a esperança que o Santo Padre tem pela América Latina. “É uma demostração viva de como a Igreja se apoia muito nos países latino-americanos onde o carisma e a fé do povo católico são muito fortes”, destaca.

Hoje, a fé da América Latina é um exemplo para os outros países da Europa que precisam de uma nova evangelização. Para o cantor e missionário da Comunidade Canção Nova, Dunga, a JMJ Brasil trará um "novo impulso para a evangelização dos jovens", primeiramente se expandindo para todo continente e, depois, atingindo todo mundo.

"Será uma oportunidade para todas as dioceses de nosso país, junto com seus bispos, sacerdotes e leigos, vivam uma profunda comunhão, demostrando que a Igreja é uma grande família", destaca Dom Antônio.

Segundo ele, a escolha não foi só pelo Rio de Janeiro, mas pelo Brasil, e será um sinal de unidade e mor diante de tantas tragédias que o mundo está vivendo.

“O Brasil mostrará que a Igreja é um só coração e uma só alma, exemplo de unidade, comunhão para esta sociedade que tanto sofre com divisões, fragmentação de valores e desigualdade social. Que o Brasil possa demostrar pra todo mundo que a fé une os corações”, enfatiza.

Programação

Na programação oficial da JMJ Rio já estão confirmadas as catequeses, a Via Sacra, a Vigília e a Missa com o Papa, eventos já tradicionais em todas as edições da JMJ.

“Fora da estrutura oficial do evento, não temos nada planejado ainda. Mas o Brasil certamente tem muito a oferecer aos jovens”, conta o vice-coordenador.

Para o missionário Dunga, as apresentações das bandas brasileiras na JMJ Madri foram um aperitivo do que acontecerá na JMJ Rio.

Custos da JMJ Rio

Organizar uma JMJ realmente é algo que acarreta muitas responsabilidades, preocupações e empenhos, salienta Dom Antônio. A arquidiocese do Rio e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estarão a frente desta organização que tem como coordenador-geral Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio.

“A maioria dos recursos procederão das inscrições que começarão no final de 2012. Mas antes do inicio das inscrições precisamos de recursos para as primeiras despesas como a divulgação”, explica o vice-coordenador.

Além das inscrições dos jovens, a Igreja espera contar com recursos vindos de patrocinadores. Já os suportes na segurança e no transporte serão concedidos pela prefeitura do Rio de Janeiro, como é natural em qualquer evento.

“Esperamos que escolas, paróquias e as famílias abram suas casas para acolher esses jovens”, destaca Arcebispo Emérito do Rio.

Expectativas

Desde 2007, quando o Brasil se colocou oficialmente como candidato para sede de uma JMJ que as expectativas eram grandes. Em 2010, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, durante a Jornada Arquidiocesana da Juventude, exibiu um vídeo expressando o entusiamo da arquidiocese para que a capital carioca fosse escolhida como sede da próxima JMJ.

CRUZ DA JMJ 2013 E ÍNCONE DE NOSSA SENHORA CHEGAM AO BRASIL EM SETEMBRO


No próximo dia 18 de setembro, o Brasil recebe a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que será no Rio de Janeiro em 2013, conforme anunciou oficialmente o papa Bento XVI ao encerrar hoje a Jornada em Madri. A Cruz será recebida pela arquidiocese de São Paulo de onde partirá em peregrinação para as 274 dioceses do país ao longo dos dois anos de preparação do maior evento católico para jovens do mundo.

A Comissão da arquidiocese de São Paulo, organizadora do evento, preparou uma grande festa para acolher a Cruz, que chegará às 16h ao Campo de Marte, em São Paulo. Uma missa será celebrada às 16:30h, seguida de show.

De acordo com a Comissão, o objetivo da festa é celebrar a chegada da Cruz no Brasil e provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da JMJ e do roteiro de peregrinação da Cruz preparado para o período de 2011 a 2013.

Um grande show católico reunirá vários cantores ao longo de todo o dia 18 de setembro, a partir das 9h, no Campo de Marte, aguardando a chegada da Cruz, que ficará no Estado de São Paulo até 31 de outubro, seguindo para Belo Horizonte (MG), onde chegará no dia 19 de novembro para a peregrinação nas diocese do Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo).

Neste Regional, a Cruz ficará durante o mês de novembro. A última parada da Cruz antes de ir para o Rio de Janeiro será no Vale do Paraíba, em março de 2013.

A PRÓXIMA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE SERÁ NO BRASIL


Eram 11:39h (6:39h de Brasília) quando o papa Bento XVI, finalmente, anunciou o que todos os brasileiros esperavam: o Rio de Janeiro será sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Assim que o papa fez o anúncio, os brasileiros, agitaram suas bandeiras e gritaram o nome “Brasil, Brasil”, que ecoou em meio aos quase dois milhões de pessoas que se reuniram para a missa de encerramento da 26ª JMJ no aeródromo Quatro Ventos, em Madri.

Um grupo de jovens brasileiros recebeu dos madrilenhos a Cruz e o ícone da Jornada, que percorrerão as dioceses de todo o Brasil. A chegada dos símbolos será em São Paulo, no próximo dia 18 de setembro.

Bento XVI chegou a Quatro Ventos ás 8:45h (hora local) e percorreu todo o aeródromo de papamóvel, sendo saudado pela multidão, que não se cansava de gritar seu nome e dizer: “Esta é a juventude do papa”. Cansado, mas feliz, o papa saudava a multidão que passou a noite no local em vigília, iniciada ontem pelo papa. A missa começou por volta das 9:30h.

Em sua homilia, o papa disse aos jovens que “não se pode seguir a Jesus sozinho”. “Quem cede à tentação de ir por sua conta ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade, corre o risco de não de não encontrar nunca a Jesus Cristo, ou de seguir uma imagem falsa dele”, afirmou Bento XVI.


O papa pediu aos jovens que amem a Igreja e os incentivou a participarem nas paróquias, comunidades e movimentos e a participarem da missa aos domingos e se confessarem regularmente, além de uma assídua vida de oração. Ele lembrou que a Igreja não é uma "simples instituição humana, como outra qualquer, mas está "estreitamente unida a Deus".

Bento XVI pediu, ainda, que os jovens deem testemunho de sua fé no mundo. “O mundo necessita do testemunho de vossa fé, necessita certamente de Deus”. Ele os exortou a serem discípulos missionários de Jesus Cristo em outros países “onde há multidão de jovens que aspiram a coisas maiores”.

O papa foi saudado, no final da missa, pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos que repetiu o lema que mais se ouviu pelas ruas de Madri nesta Jornada: “Esta é a juventude do papa”, ao que os jovens responderam com longo aplauso.

Bento XVI fez também benzeu o crucifixo, que todos receberam em suas mochilas no início da Jornada. Ele entregou o crucifixo a cinco jovens e fez o envio de todos. Ao se despedir, reforçou o pedido para que os jovens sejam missionários. "Convido-vos a dar um testemuno destemido de vida cristã diante dos outros. Assim sereis fermento de novos cristãos e fareis com que a Igreja se levante robusta no coraçao de muitos", destacou.


Antes do embarque para Roma hoje, o papa tem breve encontro com os voluntários que trabalharam na jornada às 17:30h (hora local). O embarque para a Itália está previsto para as 18:30h.

SANTO DO DIA - São Pio X

Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa, mas de vida no seguimento de Cristo. Nasceu numa pequena aldeia de Riese, na diocese de Treviso, no norte da Itália, no dia 2 de junho de 1835. Desde cedo, José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estudasse. Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. E desde criança manifestou sua vontade de ser padre.

Quando seu pai faleceu, sua mãe, Margarida, uma camponesa corajosa e pia, não permitiu que ele abandonasse o caminho escolhido para auxiliar no sustento da casa. Ficou no seminário e, aos vinte e três anos, recebeu a ordenação sacerdotal com mérito nos estudos. Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro, foi vice-vigário em uma pequena aldeia, depois vigário de uma importante paróquia, cônego da catedral de Treviso, bispo da diocese de Mântua, cardeal de Veneza e, após a morte do grande papa Leão XIII, foi eleito seu sucessor, com o nome de Pio X, em 1903.

No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando adotou como lema de seu pontificado "restaurar as coisas em Cristo". Tal meta traduziu-se em vigilante atenção à vida interna da Igreja. Realizou algumas renovações dentro da Igreja, criando bibliotecas eclesiásticas e efetuando reformas nos seminários. Pelo grande amor que dispensava à música sagrada, renovou-a. Reformou, também, o breviário. Sua intensa devoção à eucaristia permitiu que os fiéis pudessem receber a comunhão diária, autorizando, também, que a primeira comunhão fosse ministrada às crianças a partir dos sete anos de idade. Instituiu o ensino do catecismo em todas as paróquias e para todas as idades, como caminho para recuperar a fé, e impôs-se fortemente contra o modernismo. Outra importante característica de sua personalidade era a bondade suave e radiante que todos notavam e sentiam na sua presença.

Pio X não foi apenas um teólogo. Foi um pastor dedicado e, sobretudo, extremamente devoto, que sentia satisfação em definir-se como "um simples pároco do campo". Ficou muito amargurado quando previu a Primeira Guerra Mundial e sentiu a impotência de nada poder fazer para que ela não acontecesse. Possuindo o dom da cura, ainda em vida intercedeu em vários milagres. Consta dos relatos que as pessoas doentes que tinham contato com ele se curavam. Discorrendo sobre tal fato, ele mesmo explicava como sendo "o poder das chaves de são Pedro". Quando alguém o chamava de "padre santo", ele corrigia sorrindo: "Não se diz santo, mas Sarto", numa alusão ao seu sobrenome de família.

No dia 20 de agosto de 1914, aos setenta e nove anos, Pio X morreu. O povo, de imediato, passou a venerá-lo como um santo. Mas só em 1954 ele foi oficialmente canonizado.

ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA - Lucas 1,39-56


Lucas, no início de seu evangelho, aproxima e inter-relaciona João Batista e Jesus. Isto é feito com as narrativas dos anúncios a Zacarias e a Maria, respectivamente, dos anúncios das concepções de João Batista e Jesus, seguindo-se com a narrativa dos dois nascimentos em paralelo, e com esta narrativa da visitação de Maria a Isabel. Com estas narrativas procura-se afirmar uma supremacia de Jesus em relação a João Batista desde os seus nascimentos. Maria, ao receber o anúncio de que conceberia a Jesus, teve como sinal dado pelo anjo Gabriel a própria concepção que acontecia com sua prima Isabel, já no sexto mês. Ela parte então para visitar e servir Isabel já nos últimos meses de sua gravidez. Lucas apresenta Maria, levando seu filho no ventre, seguindo o percurso da gentílica e periférica Galileia ? Judeia, na casa de Zacarias, sacerdote do Templo de Jerusalém, em um encontro do desabrochar da vida. Mais tarde Jesus fará este percurso, em direção a Jerusalém, para o momento da consumação final de seu ministério e de sua vida. Da mesma forma como o anjo entrou em casa de Maria e a saudou, comunicando-lhe o Espírito Santo, Maria, agora, entra e saída Isabel. Esta, ouvindo a saudação de Maria, fica cheia do Espírito Santo. Isabel passa então a profetizar. Confirma que Maria é mãe do seu Senhor, cuja presença comunica a alegria ao menino no seu próprio ventre. E Maria, em sua maternidade, é bem-aventurada por ter acreditado em tudo o que foi dito da parte do Senhor e que será realizado. Maria, então, pronuncia seu cântico de louvor a Deus pelo cumprimento de sua vontade nela. O cântico de Maria e sua bem-aventurança são a expressão da bem-aventurança dos pobres e do canto de liberdade de todos os oprimidos, explorados e excluídos, de todos os tempos. Maria apresenta como já concretizado, a partir de sua gestação, o projeto vivificante de Deus. Pela vida e presença de Jesus os pobres humildes são restaurados em sua dignidade, enquanto que os favorecidos pela sociedade são destituídos de seus privilégios. Está em ato a intervenção de Deus na história, trazendo a esperança de um mundo novo onde vigore a justiça e o amor. Sob uma perspectiva escatológica, em uma apoteose de poder e glória, o livro do Apocalipse (primeira leitura) e a Primeira Carta aos Coríntios (segunda leitura) apresentam a vitória final de Deus sobre toda ameaça à sua Igreja.