João Batista, filho de sacerdote, rompe com a linhagem sacerdotal judaica. Sua opção não é pelo cumprimento das observâncias legais, no serviço do Templo, em Jerusalém. João assume a vocação profética. Entre os excluídos, no "deserto", anuncia a conversão para a prática da justiça. É o Reino de justiça, que está próximo. Ele adverte os líderes religiosos, saduceus e fariseus que vêm a ele de que não se sintam justificados por terem Abraão por pai. O que Deus espera são os bons frutos, os frutos de justiça. A alusão a alguém mais forte do que João que batizará com o Espírito Santo e com fogo é o prenúncio de Jesus, que vem consagrar este Reino de justiça, assumido pelo Espírito Santo. No profeta Isaías (primeira leitura) temos algumas imagens características deste Reino. E como sementes do Reino, Paulo (segunda leitura) apresenta-nos a vida em comunidade. Com o entendimento do Espírito, com um só coração e uma só voz, viver a acolhida recíproca, no amor e na paz.
domingo, 5 de dezembro de 2010
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