O Evangelho de João refere-se à festa da Páscoa, no Templo de Jerusalém, como sendo "dos judeus", situando Jesus à parte. De fato, as celebrações do Templo ocorrem em um contexto de opressão e exploração do povo, contradizendo a tradição de libertação, associada ao êxodo. O Templo tornou-se sede do poder religioso e político da teocracia religiosa. Conjugado ao Templo havia o Tesouro, um anexo onde era acumulada a riqueza resultante das ofertas de multidões vindas de várias regiões e usufruída pela casta religiosa. Jesus não só denuncia estas distorções, mas revela-se como o verdadeiro Templo. Ele é a "tenda" da presença de Deus entre nós (Jo 1,14). O templo do seu corpo permanece eternamente.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
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