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Jonas e a baleia |
Diante das multidões que vêm ao seu encontro, Jesus começa a falar sobre o pedido de um sinal que demonstre o seu poder. O episódio é narrado pelos três evangelistas. Em Marcos, Jesus nega-se a dar qualquer sinal (cf. 15 fev.): o sinal por excelência é o da partilha do pão, que revela o novo mundo da fraternidade, que surge. A "geração perversa" que "busca um sinal" refere-se ao Judaísmo estrito, com suas genealogias segregacionistas e seus privilégios raciais. Só entende Deus como manifestação de poder. Lucas apresenta dois sinais da tradição do Primeiro Testamento: a sabedoria de Salomão e a pregação de Jonas. Ambas são superadas por Jesus, com suas palavras e sua prática libertadora e misericordiosa. Deus dá muitos sinais de sua presença amorosa na história. Contudo, o olhar da humanidade, ofuscado pelas luzes sedutoras dos poderosos da terra, não percebe esta presença sutil de Deus. Estamos no tempo de percebê-la, em nossas vidas, em nossas comunidades e no mundo de hoje.
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