Esta narrativa está presente nos três evangelistas sinóticos. Em Marcos, mais simples, talvez corresponda mais à sua origem em Jesus. Ao pedido dos fariseus de um sinal de Jesus, a resposta é simplesmente negativa: nenhum sinal será dado a esta geração. Jesus, com a recente partilha do pão (Mc 8,1-10), já proporcionara o sinal por excelência e suficiente. Lucas e Mateus, após narrarem a negativa de Jesus, concedem o sinal de Jonas. Lucas apresenta o sinal de Jonas do ponto de vista missionário: é a pregação de Jonas que foi sinal para o povo ninivita. Assim, a pregação de Jesus é o sinal para o mundo. Mateus, por sua vez, vai apresentar o sinal do ponto de vista messiânico: os três dias e três noites de Jonas no ventre da baleia simbolizam a morte e ressurreição de Jesus. Mateus faz esta interpretação messiânica tendo em vista atender sua comunidade de discípulos oriundos do judaísmo. Hoje, sob um olhar universalista, compreendemos que os sinais de Jesus são os atos de libertação dos oprimidos e de promoção da vida.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
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