A categoria de "povo eleito", fundamentada no Primeiro Testamento, é conjugada com a imagem do "inimigo", o qual deve ser destruído. Jesus remove tais concepções pela revelação do amor misericordioso do Pai, sem privilegiados e excluídos. Nesta parábola, exclusiva de Mateus, o inimigo, malígono, está presente, representado pelo joio. Os servos têm o desejo imediato de arrancar o joio. O semeador, contudo, decide que a separação será feita no momento da colheita. A antítese joio - trigo pode induzir a julgamentos sobre as pessoas, separando-as em boas ou más, justas e santas ou pecadoras. A parábola vem contradizer estes critérios de julgamento. No Sermão da Montanha foi proclamado: "Não julgueis e não sereis julgados". Aos discípulos cabe cultivar a seara deixando a Deus a decisão final. Acolhendo-se a todos, com a misericórdia de Deus, abrem-se as portas da esperança e comunica-se a vida.
sábado, 23 de julho de 2011
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