A categoria discriminatória de "pecador" tem origem nas normas jurídicas contidas na Lei, emanadas das elites religiosas de Judá e do judaísmo. A discriminação visava manter submisso o povo obreiro e humilde. A santidade era privilégio das castas que praticavam freqüentes rituais de purificação. Os fariseus e escribas escandalizam-se com o fato de Jesus tornar-se próximo destes pecadores. Jesus deixa claro: ele vem buscar todo aquele que está excluído pelo sistema dos "justos". E proclama, com insistência, a alegria que deve reinar entre seus discípulos com a inclusão (conversão) do pecador na comunidade. Jesus supera estes critérios religiosos excludentes e opressores, acolhendo a todos.
José Raimundo Oliva
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