terça-feira, 5 de julho de 2011

INTOLERÂNCIA


O noticiário apresenta recorrências de intolerância que se alastram mundo afora. O mais interessante é que olhamos para esse fenômeno como os olhos dos nossos intereses. Só vemos a intolerância que agrada o nosso grande ego ou a nossa pretensa crença.

Milhares de cristão foram e são perseguidos para que sua  fé não seja manifestada públicamente. Foram e são considerados a escória de suas sociedades. Foram e continuam sendo mortos, espancados nas ruas e humilhados para que sirvam de exemplos em suas sociedades tidas evoluídas.

Entre os cristãos existe a intolerância de congregrações: sou de uma Igreja e você de outra; a minha é certa, verdadeira e a sua é uma farça ou obra do demônio. Acentuamos as diferenças e esquecemos que os pontos em comum são maiores e melhores. Pelas ruas de nossas cidades ou em nossos púlpitos, ouvimos palavras de ordem que não servem para nos unir.

Intolerância de cor continua a agredir os nossos olhos, ouvidos e conhecidos. Muitos, ainda são achicalhados, humilhados e espancados pelo simples fato de sua cor.

As mulheres continuam sendo vitimas da intolerância, sendo agredidas em suas casas, estupradas nas ruas, diferênciadass por suas habilidades laborais, diminuídas em suas ações pastorais.

Crianças são vítimas de abusos sexuais, são usadas como objetos de marketing e muitas vezes negadas de viver sua infância nos campos de trabalho e sendo instrumentos de uma educação de má qualidade como consequência da intolerância do que sabe mais ou pode tudo.

Intolêrancia politica. Em nossas cidades continuamos com a mentalidade dos partidos que só querem a nossa desunião. Muitos seguem uma ideológia partidária e esquecem que o direito de escolha serve para os dois lados. Temos o direito de escolher em quem achamos melhor ou pior para serem nossos representantes. E essa intolerância sobe as escadas e esbarra em políticos que não aceitam críticas e tentam calar a boca dos que lhe parecem contrários. Surge daí até uma sindrome de perseguição.

E tantas outras intolêrancias nos são apresentadas diariamente que chegamos a nos perguntar: o que seria de Jesus Cristo se nascesse em nossos dias? Sobreviveria 33 anos, como no seu tempo? O que está sendo feito dos Evangelhos e de tantas pregações ao longo de mais de dois mil anos?

Olhar as atitudes de Jesus e olhar as nossas atitudes mostram o grande abismo que existe entre o que é vontade do Pai e o que são nossos interesses. Quando apresentamos, diariamente, exemplos de homens e mulheres nos vem o desejo de termos mais Santos em nosso meio. Mais pessoas que olhem para o Cristo e reflitam a sua imagem entre nós.

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