
A partir de agora, até amanhã, antes da Missa, coloque suas intenções no nosso mural de recados no blog do Santuário. Estaremos lendo suas intenções no inicio da Missa e rezando por você e sua família.
Por trás deste diálogo, encontramos a terrível solidão em que o Senhor morre: abandonado pelos que o temiam como perigoso rival dos seus púlpitos ou dos seus tronos (os fariseus e Pilatos); por aqueles que o desprezavam, desencantados diante de um Messias muito pouco briguento e agressivo (zelotes); também por aqueles que o seguiam e amavam sinceramente, mas que acabarão fugindo, escondendo-se ou negando-o (discípulos).
A Verdade de Jesus, a Verdade de Deus, também tinha um preço duro e incômodo: a solidão. Ele podia ter convocado uma cúpula e recortar os orçamentos da sua economia de salvação, negociando com todos ou com alguns dos seus “abandonantes”. Mas Jesus não quis mais que dar sua vida pela obra do Pai Deus, da qual viveu e pela qual se desvelou.
Assim diz diante de Pilatos: “Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade”. Não se trata de uma verdade abstrata e especulativa, alheia totalmente ao que acontece na vida diária, mas de uma verdade que tem rosto, que tem voz, que gera verdadeira esperança e gosto pela vida. O Semblante e a Palavra do Pai Deus é o que Jesus testemunha, o que Ele nos oferece como verdade, como caminho, como vida. Sua Verdade é a nossa verdade: não a que nós às vezes inventamos ou a que nos empenhamos em decidir em nossas urnas interesseiras.
A verdade da vida, a verdade do amor, a verdade da justiça, a verdade da paz, a verdade de Deus e a verdade do homem têm um único rosto, uma única voz, um único nome: Jesus Cristo.
Queira Ele ajudar-nos a sentar esta verdade em nosso trono pessoal e coletivo e a abraçá-la com todas as forças, ainda que isso possa nos ocasionar uma pequena ou grande solidão pelos dominadores que usam e abusam das suas mentiras para continuar a qualquer preço em sua poltrona de cobiça, de luxúria e de poder.
Somente a verdade nos torna livres; somente o reinado de Jesus Cristo nos permite desmontar toda escravidão e viver como filhos diante de Deus e como irmãos diante dos demais.
O cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia, durante 40 anos seu secretário particular, de visita na Argentina, respondia na quarta-feira: “Tudo depende do Papa”.
As informações se multiplicaram por ocasião da reunião de cardeais e bispos que se realizou no dia 16 de novembro na Congregação para as Causas dos Santos, para pronunciar-se sobre a heroicidade das virtudes de Karol Wojtyla.
Dado que o voto dos participantes está submetido ao segredo pontifício, perguntar ou publicar o resultado significa colaborar na violação desse segredo.
Segundo o processo das causas dos santos, no caso de que o resultado tenha sido positivo, corresponde ao Papa agora assinar o decreto de virtudes heroicas. Em caso de que tudo tenha seguido um itinerário positivo, segundo o calendário, o decreto poderia ser publicado em dezembro.
Se for assim, João Paulo II receberia o título de “venerável”. Trata-se de um passo importante, mas não decisivo, para sua elevação aos altares. Depois será preciso analisar um milagre atribuído à sua intercessão depois de falecido, por parte de uma comissão médica, uma comissão de teólogos e uma comissão de cardeais.
Somente depois do parecer positivo destas 3 comissões, Bento XVI poderia assinar o decreto de reconhecimento do milagre, que abriria as portas para a beatificação de João Paulo II.
Segundo informações de imprensa, que haveria de confirmar quando se der o novo passo no processo, parece que o milagre que está sendo apresentado pela postulação é o experimentado por uma religiosa francesa que foi curada inexplicavelmente de Parkinson (a mesma doença de Wojtyla).
Quanto tempo pode levar cada um dos passos deste processo? Ninguém pode saber. Os especialistas em informação vaticana podem fazer cálculos comparando outros casos, mas não são mais do que cálculos.
De fato, o processo está seguindo o itinerário habitual, pois Bento XVI só o eximiu do período de espera de 5 anos para abrir a causa, como havia acontecido também no caso da Madre Teresa de Calcutá.
O cardeal Dziwisz afirmou que nem ele nem seus irmãos bispos estão fazendo pressões. “Não queremos apressar o Papa; ele deve analisar bem, porque ele também está unido à figura de João Paulo II”, esclareceu em uma coletiva de imprensa na pinacoteca da nunciatura apostólica em Buenos Aires.
A quem lhe perguntou se João Paulo II realizou milagres em vida (que não são analisados no processo como condição para a beatificação), o purpurado polonês respondeu: “Disso não podíamos falar, era proibido, mas já morto, há muitas coisas registradas e documentadas”.
O arcebispo de Cracóvia deu o exemplo de um bispo que foi curado de câncer e disse que alguns atribuíram o milagre a João Paulo II; este, ao ouvir o relato, interrompeu-o, dizendo: “Não é obra do homem, é obra de Deus”.
Os que trabalham no departamento de comunicação da JMJ – comunicou a Zenit Yago de la Cierva, diretor de Comunicação da JMJ – albergam “a esperança de que seja um dos instrumentos informativos e organizativos mais úteis neste 639 dias que faltam até 16 de agosto de 2011”.
Trata-se ainda de uma versão beta, porque por enquanto aparece somente em espanhol. Nas semanas seguintes, colocarão à disposição esses conteúdos nas outras 5 línguas principais (alemão, inglês, italiano, português de francês), e um pouco mais adiante, a informação fundamental em outros 3 idiomas (árabe, chinês de russo).
O site será também a base para a comunicação da JMJ nas principais redes sociais, tanto no relativo à informação como à organização, a coordenação dos voluntários etc.
Por ocasião desta apresentação, realizar-se-á a primeira coletiva de imprensa com o cardeal Varela, que responderá as perguntas dos jornalistas sobre a JMJ. O encontro acontecerá na quarta-feira, dia 18 de novembro, às 10h (horário local), na sala recentemente inaugurada do comitê organizador.
O site da JMJ pode ser visto em www.jmj2011madrid.com.
Dom Odilo comenta –em artigo difundido pela CNBB hoje– sobre a Campanha da Fraternidade de 2010 da Igreja no Brasil, cujo tema será “economia e vida”, e o lema, “vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Segundo o arcebispo, este tema “tem inegável pertinência e atualidade”, sendo a atividade econômica um dos âmbitos fundamentais “para a promoção e o exercício da fraternidade”.
O arcebispo considera que “a recente crise financeira e econômica demonstrou mais uma vez que a economia sem critérios éticos, ou com critérios equivocados, não tem bases sólidas e suas consequências são a pobreza e o sofrimento de muitas pessoas, grupos e de inteiros povos”.
“A atividade econômica, que tem como objetivo supremo, em vez do suprimento das necessidades básicas do ser humano, o lucro a qualquer preço e o acúmulo sempre maior de bens, gera multidões de famintos, deixados à margem do grande giro econômico, excluídos do bem comum.”
Além disso –prossegue o arcebispo–, a lógica econômica que “privilegia a produção e o consumo de supérfluos também se torna uma grave ameaça à sustentabilidade da vida no planeta Terra”.
Do ponto de vista social, “as massas de empobrecidos, que migram para regiões mais prósperas do mundo, são consequência da atividade econômica desenvolvida por décadas, sem a preocupação básica com a solidariedade e a justiça econômica global”.
“Mais que em outros tempos, hoje caímos na conta de que somos todos interdependentes; nossos benefícios também devem estender-se a todos, para que os males de outros não venham a ser nossos males também”, sublinha o cardeal Scherer.
O arcebispo de São Paulo recorda que Bento XVI, na encíclica Caritas in veritate, assinala que o progresso dos povos só será autêntico se tiver em conta o bem de todas as pessoas e da pessoa toda.
“Para alcançar isso, será necessária uma atenção sempre maior aos critérios da justiça social, da equidade e da solidariedade, para que os benefícios econômicos sejam efetivamente estendidos a todos”, comenta.
“E teremos todos que aprender a viver de maneira mais sóbria, superando certo modo predatório de interagir com o próximo e com a natureza, assimilando sempre mais a ética do cuidado.”
O “amor servil ao dinheiro” –comenta Dom Odilo– chama-se “avareza e pode transformar-se em verdadeira idolatria, levando o homem a sacrificar tudo, mesmo os valores éticos, a saúde e a própria dignidade, para acumular bens”.
“A idolatria do dinheiro cega e torna insensível o coração humano diante das necessidades e sofrimentos do próximo. E também dá certa sensação de onipotência, que faz passar por cima da Lei de Deus.”
O arcebispo destaca que a Campanha da Fraternidade de 2010 “abordará a questão econômica de maneira não acadêmica e, de certa forma, provocadora”.
Será um olhar “a partir do olhar dos menos beneficiados pelas teorias econômicas convencionais e de critérios que, apesar de esquecidos, são determinantes para alcançar os objetivos prioritários da economia: pão na mesa, casa, educação, saúde e oportunidades de vida digna para todos os membros da família humana”.
Recebemos por e-mail um depoimento da Sra. Maria das Graças Toscano para ser postado no nosso blog. O mesmo segue abaixo:
Testemunho de uma Floraniense.
Tenho uma identificação profunda com o sagrado e místico Monte de Nossa Senhora das Graças, faço parte da numerosa prole do Sr. Brás Hermes da Cruz e Lindalva Araújo Cruz, habitantes pioneiros do lugar em evidência. Fui a primeira filha a nascer naquele santuário em 21/12/1948, sinto-me privilegiada por isso. Meu nome Maria das Graças, e este nome foi escolhido pelos meus pais em homenagem a Nossa Senhora das Graças.
Meus pais cuidaram por mais de uma década juntamente com seus filhos com zelo, carinho e honestidade.
O Monte de Nossa Senhora das Graças, ambiente bucólico, santo e impar é testemunho dos milagres obtidos pelos peregrinos de Nossa Senhora e Santa menina, da infância inocente, sem vizinhos, TV, rádio, jornais etc... Convivíamos apenas com os elementos da natureza (terra,água, fogo, e ar), como também árvores, aves pequenos animais, etc.)
Foi necessário em 1958, sairmos de lá, pois já estávamos crescidos e vovó Tereza Damata e Juntamente com vovô João Damata (tio-pai de meu pai), incentivaram meus pais colocar-nos na escola para sermos alfabetizados.
Saudades dos banhos de chuva, do vôo das andorinhas no entorno da Igrejinha branca, o Tocar do sino, anunciando a presença dos peregrinos, da arrumação do santuário, das tocas das toalhas brancas lindas, das flores colhidas no mato para ornamentar o ambiente santo, saudades do aroma das velas acesas e queimadas, da umburana quase extinta e de Vovó Tereza Damata.
Naquela época éramos felizes e não tínhamos consciência, não havia violência que existe hoje e que lá já chegou (arrombamento no cofre), o que é lamentável!
Em nome de meus amadas Pais (já falecidos), meus irmãos, minha família, agradeço de coração ao Padre José Dantas Cortez, grande empreendedor, pela revitalização do monte, graças a esta ação, o mesmo foi lembrado como uma das 7 (sete) maravilhas de nosso estado, agradeço também ao atual Pároco Pe Carlos que continua com muita dedicação os projetos deixado e criando novos não só para o Monte Santo mais também para nossa Matriz de São Sebastião.
O Monte de nossa Senhora das Graças e de Santa Menina, faz parte da trajetória de minha vida e de meus irmãos: Toinha, Manuel, Terezinha, Socorro, Fátima, João, Wilson, Hermes Teodoro (Neto) e Brauly (reside em Urberlândia/MG) e dos meus sobrinhos (as).
Nossa Senhora das Graças, interceda junto ao pai bondoso, pelo restabelecimento da saúde de meu irmão MANUEL, que ora encontra-se doente.
Maria das Graças Toscano.
Professora, Mãe, e Cidadã do Mundo.
FONTE: ZENIT
Lendo o Evangelho deste domingo, poderia parecer que o próprio Jesus adotou alguma vez um estilo provocador para suscitar nos seus ouvintes algo mais que uma atenção passiva e curiosa das suas palavras: de que adianta que vocês me escutem, se depois não há uma mudança real nas suas vidas? De que adianta que memorizem meus fatos e palavras, se depois sua existência de cada dia é tão pouco reflexo do que vocês escutam e contemplam?
E então pareceria útil tentá-lo pela via do susto ou pelo caminho da ameaça implacável. Não obstante, não há nada disso nas palavras do Senhor, nem tampouco é isso que a liturgia deste domingo pretende.
Não é a ameaça nem o medo que se lê neste Evangelho. O que é, então?
“Naqueles dias... Naquele tempo”: assim começam as leituras da Missa deste domingo, referindo-se a algo que está por acontecer. “Depois da grande tribulação, o sol se transformará em trevas, a lua não dará seu resplendor, as estrelas cairão do céu, os exércitos celestes tremerão...”
Esta descrição apocalíptica do Evangelho de Marcos, assustadora em si mesma, seria mais terrível ainda se tudo terminasse aqui. Então, sim, poderiam nos amedrontar as calamidades. Mas a última palavra não é do cataclismo, da barbárie, de todo tipo de injustiças que nos apresenta a crônica diária de cada pedaço da história, porque depois que tudo isso acontecer, ainda restará uma palavra para ser escutada.
O Evangelho deste domingo é uma mensagem de esperança, de convite a preparar já este final esperançado. Porque, após todas as trevas e tribulações, depois de todos os horrores e os erros do nosso caminho humano, virá o Filho do Homem para nos dizer sua palavra eterna, a que fez tudo e a única que não passará; para devolver-nos com força e com ternura a verdade da nossa vida.
Não se trata de temer este último dia como quem teme um final sem piedade, mas de viver esse final atrevendo-nos a ir escutando já, a cada dia, essa palavra que escutaremos dos lábios de Jesus Cristo. Não será que o nosso mundo tem necessidade de testemunhas que escutem essa palavra, que deem exemplo dela em cada situação e circunstância?
Nós, cristãos, somos chamados a antecipar essa hora última, quando em nós se pode escutar outra palavra capaz de recriar todas as coisas, de torná-las novas outra vez, e não fugazmente, mas já para sempre, cada dia. Este é o tempo cristão, é o tempo de Deus.
As outras decisões tomadas estão no campo da Formação e da criação na Diocese do Setor Juventude com representação dos vários seguimentos da juventude seridoense.
Queremos desejar a todos os floranienses uma santa e abençoada Festa de Nossa Senhora das Graças 2009 e a todos os romeiros e visitantes a nossa sincera acolhida. Florânia esta feliz por mais um ano poder celebrar a Festa da Mãe de Jesus.
SÃO PAULO, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- A polícia de Maceió (Alagoas, nordeste do Brasil) prendeu na noite do domingo dois jovens acusados do assassinato do padre Hidalberto Henrique Guimarães. Os jovens, um de 16 e outro de 19 anos, foram indiciados por crime de latrocínio, roubo seguido de morte.
Padre Hidalberto, 48 anos, estava desaparecido desde quinta-feira passada. Seu corpo sem vida foi encontrado na noite de sábado dentro de sua casa, vítima de pauladas e esfaqueamento.
O sacerdote era pároco da igreja matriz de Nossa Senhora das Graças, no município de Murici, na periferia de Maceió.
O arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, afirmou à imprensa que o clero e toda sociedade alagoana estão perplexos com o crime. Dom Muniz disse ainda que divulgará nota oficial sobre o caso quando a polícia concluir o laudo.
Padre Hidalberto foi sepultado no próprio município de Murici, na segunda-feira, após a celebração de uma missa de corpo presente.
Trata-se do quinto sacerdote assassinado no Brasil neste ano. Também foram mortos no país em 2009 os padres Ramiro Ludeño, espanhol de 64 anos, Gisley Gomes Azevedo, 31 anos, assessor do setor Juventude da CNBB, Ruggero Ruvoletto, italiano de 52 anos, e Evaldo Martiol, 33 anos.
BANGALORE, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de Bangalore, Dom Bernard Moras, denunciou a falta de resposta do governo ante uma nova profanação de uma igreja no Estado indiano de Karnataka.
A igreja católica de Santo Antonio, em Kavalbyrasandra, nos arredores de Bangalore, foi objeto de vandalismo e de profanação na noite de sábado 7 de novembro, informou “Eglises d'Asia”, a agência informativa das Missões Estrangeiras de Paris (MEP).
O sacristão descobriu o fato ao abrir a igreja para preparar a missa dominical, no início da manhã de 8 de novembro.
O sacrário estava quebrado e as hóstias, no chão. Haviam saqueado os armários, forçado as caixas de doações e roubado um cálice de ouro, além de objetos litúrgicos.
Segundo o pároco, padre Arockiadas, a igreja, que conta com mais de cinco mil fiéis, tinha voltado a abrir após recentes obras de ampliação, e não havia registrado nenhum incidente de enfrentamento com as comunidades não cristãs.
O Estado de Karnataka tem sofrido “numerosos ataques a igrejas”, mas “não se deteve nenhum culpado, apesar das promessas das forças policiais”, denunciou Dom Moras.
O prelado declarou que está surpreso com a inação do governo e que perdeu totalmente a confiança na polícia.
“Estou profundamente ferido por esta profanação do Santíssimo Sacramento, que está no coração da nossa fé”, disse.
Também chamou à calma os fiéis. Quase mil se reuniram na igreja para rezar. A polícia patrulhou a área e tentou achar pistas dos criminosos.
No dia 10 de setembro, outra igreja tinha sofrido ataques de vandalismo, enquanto os cristãos de Karnataka se preparavam para recordar o triste aniversário dos ataques anticristãos do ano passado, perpetrados por extremistas hindus.
Aquele dia, a igreja de São Francisco de Sales, em Hebbagudi, nos arredores de Bangalore, foi forçada durante a noite por um grupo de 25 pessoas não identificadas. Romperam uma dezena de janelas e destruíram as estátuas de uma via sacra.
O pároco fez um chamado ao governo do Estado: “pedimos justiça perante o governo e as autoridades para que os cidadãos indianos possam praticar sua religião como segurança”.
Um forte debate agitou a Assembleia legislativa de Karnataka. Um dos líderes da oposição denunciou: “desde que o Bharatiya Janata Party (BJP) chegou ao governo em maio de 2008, não cessaram os ataques a igrejas, mesquitas e outros lugares de culto; não há harmonia social nem religiosa”.
Depois de Orissa, epicentro da violência anticristã de 2008, o Estado de Karnataka foi um dos mais afetados pelos ataques, com mais de 40 lugares de culto saqueados e numerosos cristãos agredidos e gravemente feridos.
A inação, ou a cumplicidade do governo e da polícia durante os ataques foram apontadas por Dom Moras.
Como havia feito em Orissa, o governo federal ameaçou então assumir o controle da situação se o Estado não mostrasse capacidade de conter os fanáticos hindus.
A Constituição do país permite uma intervenção federal se um dos Estados já não pode proteger os direitos dos cidadãos.
Por sua parte, os cristãos de Karnataka tinham decidido, por iniciativa de Dom Moras, reagrupar-se em um fórum ecumênico, o KUCFHR, para defender seus direitos fundamentais.
Delegações de 113 denominações cristãs reuniram-se em uma grande demonstração de unidade, no dia 19 de junho.
Segundo estatísticas de 2001, o Estado de Karnataka conta com mais de 53 milhões de habitantes, em sua grande maioria hindu.
Os muçulmanos representam cerca de 12% da população, e os cristãos, menos de 2%, sofrendo regularmente os ataques de fundamentalistas hindus.
Como durante o ataque do mês de setembro passado, o ministro do interior de Karnataka, V.S. Acharya, membro do BJP, qualificou a profanação da igreja de Santo Antonio como “incidente menor”.
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 11 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- Os bispos europeus conversam estes dias com representantes do Facebook, YouTube, Identi.ca e Wikipedia.
O contexto é a assembleia plenária da Comissão Episcopal Europeia para os Meios de Comunicação, que acontece de 12 a 15 de novembro no Vaticano, com o tema “Cultura de internet e comunicação na Igreja”.
A CEEM é uma comissão especializada do Conselho de Conferências Episcopais da Europa (CCEE), que acompanha a evolução da mídia e das comunicações eclesiais, sustenta a ação das Conferências Episcopais neste campo e define, a pedido da CCEE, orientações em matéria de política midiática.
Neste encontro –informa a CCEE– participam os bispos responsáveis pelas comissões episcopais para as comunicações sociais, acompanhados por especialistas, responsáveis de imprensa e porta-vozes das conferências episcopais da Europa, num total de 100 delegados.
“Quais são as implicações da presença da internet para a missão da Igreja hoje? Onde se encontra e qual é esta nova cultura veiculada pela internet? Como se insere na rede a pastoral cotidiana de nossas dioceses e de nossas paróquias? Como a Igreja pode fazer passar a mensagem cristã na cultura atual, marcada pela interatividade?”. A questões como essas se dirige a assembleia.
Como introdução deste encontro, os bispos serão iniciados no mundo da internet e nas mudanças em curso não apenas na rede (com a passagem à web 2.0 e à “nuvem”), mas também na sociedade, e em particular entre os jovens. A necessidade de fazer sentir o efeito de interpretar as culturas midiáticas atuais na sua especificidade.
Os bispos da Europa dialogarão com quem faz a comunicação e produz a cultura hoje. Com representantes de redes sociais como Facebook, de motores de busca como Google-YouTube, de microblogging como Identi.ca, e da enciclopédia social Wikipedia.
A assembleia se centrará na ideia que está na base da criação de uma empresa multimídia, e na maneira como as pessoas (em especial os jovens) utilizam estes sites. Em seguida se discutirá o desenvolvimento da empresa.
A geração web é seguramente a que é mais sensível à presença constante da internet no cotidiano. Um sociólogo ajudará os participantes a compreender melhor o tipo de relação que os jovens mantêm com a internet.
Na internet existe outra cultura, paralela e geralmente ignorada pela Igreja, mas não pelos “aficcionados em informática”. É o mundo dos hackers. Através do testemunho de um jovem suíço e de um responsável na luta contra a criminalidade na rede, da Interpol, os participantes tentarão compreender o fenômeno.
Irá se falar também dos limites tecnológicos e jurídicos da internet, além de como se defender em caso de ataque na rede.
As informações introdutórias da assembleia destacam que os meios de comunicação convertem-se cada dia mais em um espaço social e cultural através do qual passam todas as práticas individuais e sociais. Inclusive as práticas religiosas não escapam da presença na internet.
Os dias do evento estarão preenchidos por conferências, debates, momentos de oração e celebrações eucarísticas.
Estamos esperando, ainda, a confirmação de outros que desejarem somar conosco neste Projeto. Aos que já confirmaram a parceria nossa gratidão e o respeito do povo de Florânia.