Mateus, na sua narrativa da infância, antecipa o confronto, vida e morte, que se dará ao longo do ministério de Jesus. Os magos, vindos de longe, do oriente, esperançosos em busca da vida, vêm homenagear a Jesus, em Belém. Por outro lado, Herodes, em Jerusalém, sede do sistema teocrático judaico, movido pela ambição do poder, visa matar o menino, mandando matar todos os outros, em Belém. Os inocentes sacrificados apontam para a morte de seus assassinos: estes perderam o amor à vida, levados por sua ambição de riqueza e poder. O morto não é aquele cuja vida foi tolhida, mas aquele que odeia o desabrochar da vida e da liberdade, e destrói a vida. Estes assassinos estão mortos. Os inocentes sacrificados, contudo, têm, para sempre, junto de si, Jesus, fonte da vida eterna.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
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