domingo, 14 de agosto de 2011

UM FELIZ DIA DOS PAIS


Em 1909, Sonora Louise Smart Dodd, depois de ouvir um sermão numa missa do Dia das Mães, em Washington, desejou fazer o mesmo em relação à seu pai, por quem nutria sincera admiração e amor.

Sonora compreendeu a força e a generosidade demonstradas por seu pai, um militar veterano da guerra civil, que criou sozinho os seis filhos, depois da morte da mulher. Graças aos esforços de Sonora, o primeiro Dia dos Pais foi celebrado a 19 de junho de 1910. Porém, só muitos anos depois de a idéia ter sido apoiada pela população, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou o decreto que instituiu o terceiro domingo de junho como o Dia do Pai, nos Estados Unidos.

Hoje, mais de 11 países comemoram o Dia dos Pais, a seu modo, em datas diversas e conforme seus costumes. Os alemães não possuem um Dia dos Pais oficial; costumam comemorar a data junto com a Ressurreição de Jesus Cristo.

O povo inglês celebra a data com estilo, sem consumismo nem reuniões familiares; optaram por enviar cartões elegantes e alusivos à festa, que acontece em junho. Essa idéia surgiu na Babilônia, há mais de quatro mil anos, quando um jovem chamado Elmesu esculpiu em argila o primeiro cartão, desejando sorte, saúde e vida longa a seu pai.

No Brasil, o Dia dos Pais começou a ser celebrado em 1953, no dia da Festa de São Joaquim, pai da Virgem Maria; depois passou oficialmente para o segundo domingo de agosto, visando interesses dos comerciantes, embora se saiba que a homenagem tem sentido mais profundo do que o comercial.

Em alguns países, o Dia dos Pais é festejado no Dia de São José, a 19 de março. Para os europeus, não há dia melhor para se festejar o Dia dos Pais do que o Dia de São José, pai por excelência, na tradição católica. São José faz lembrar o pai que se encontra em cada uma das famílias.

Ser pai é um dos maiores desafios de um homem. Às vezes é estressante, mas extremamente compensador. Ser pai é, acima de tudo, uma vocação que vem de longe, do infinito. O verdadeiro pai não abandona, não rejeita o filho. O pai dá sua vida pelo filho. Mas só amar o filho não basta, é preciso ir além do amor, participando de sua vida, integralmente. Essa é a pedagogia amadurecida de Deus-Pai. É dela que falava Jesus, quando declarou: "O meu ensinamento não vem de mim mesmo, mas daquele que me enviou". (Jo 7,16). Todo maravilhoso sentido da existência, revelado por Jesus, foi resultado da comunhão com o Pai.

Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas

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