"Quem pode responder, verdadeiramente, às inquietudes do nosso coração?", foi a pergunta do Papa Bento XVI aos fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano, para o Angelus deste domingo, 6.
O Santo Padre refletiu sobre o Evangelho de hoje, que fala sobre a casa construída na areia e a outra na rocha, e afirmou que o homem, muitas vezes, prefere "as areias das ideologias, do poder, do sucesso e do dinheiro, esperando encontrar estabilidade e a resposta para a demanda irrefreável de felicidade e realização que carrega na própria alma".
Diante disso, Bento XVI destacou que "Cristo é a rocha da nossa vida!" e somente a Palavra de Deus pode tirar o homem de "um ativismo superficial, que pode satisfazer por um momento o orgulho, mas que, no final, deixa um vazio e insatisfação".
"O Deus invisível, no seu grande amor, fala com os homens como a amigos e se entretém com eles, e os convida a comunhão com Ele", destacou o Santo Padre, que explicou que todo homem é destinatário da Palavra de Deus, e é "chamado a entrar neste diálogo de amor com uma livre resposta".
"Aqueles que têm a graça de conhecer Jesus, especialmente através da leitura dos Santos Evangelhos, permanecem fascinados, reconhecendo que em Sua pregação, Seus gestos, em Sua Pessoa, se revela o verdadeiro rosto de Deus, e ao mesmo tempo nos releva a nós mesmos, e faz-nos sentir a alegria de ser filhos do Pai do céu, indicando-nos a base sólida sobre a qual construir nossas vidas", afirmou.
Por fim, o Papa convidou os fiéis a "dar espaço, a cada dia, para a Palavra de Deus", a se nutrirem dela e a meditarem-na constantemente.
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