quinta-feira, 17 de março de 2011

CÁRITAS E BISPOS DO JAPÃO ORGANIZÃO PLANO PARA RECUPERAR O PAÍS

A população japonesa reage com “muita serenidade e dignidade, mas também com grande solidariedade em uma compreensível situação de medo difundido”, explica o diretor da Cáritas do Japão, padre Dasuke Narui.

Nesta quinta-feira, 17, em Sendai, se desenvolveu um encontro com todos os bispos junto ao presidente da Cáritas do Japão, monsenhor Isao Kikuchi e ao diretor, padre Narui, para a elaboração de um plano global com o apoio da Igreja Católica.

A Cáritas italiana colocou a disposição uma primeira contribuição de 100 mil euros e permanece em contato com a Cáritas japonesa por meio de teleconferências para coordenar as ações, analisando os problemas de toda área atingida pelo terremoto e pelo tsunami.

A todo momento chegam mensagens de apoio e ofertas de ajuda às Cáritas de todo mundo, em particular aquelas dos países asiáticos atingidos por um tsunami em 2004, que na época receberam ajuda da Cáritas japonesa.

A Cáritas do Japão confirmou que se concentrará, em particular, nas fases de reabilitação e desenvolvimento, em ações de médio e longo prazo, com grande atenção também no apoio psicológico à população.

Auxílio à população

As dimensões da catástrofe que atingiu o país são sempre mais preocupantes: os tremores de terra são contínuos e cresce o temor pela contaminação nuclear. A Cáritas do Japão e a Igreja, por meio de quatro dioceses, diversas paróquias e com a ajuda de voluntários, contribui com os esforços nacionais para auxiliar a população.

Segundo o diretor da Cáritas, o que conforta é a disponibilidade de muitos voluntários, sobretudo jovens, que de todas as dioceses pedem para ir às zonas mais atingidas para serem úteis. Nesses lugares o principal problema é a falta de alimento e de combustível.

Aqueles que podem se deslocam para o sul do país, onde é mais seguro, e lá, a Cáritas japonesa colocou à disposição as próprias estruturas assistindo os casos mais urgentes, em particular as pessoas idosas, portadores de deficiência e as famílias com crianças pequenas, explica padre Narui.

FONTE: Canção Nova

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