Esta narrativa encontra-se, também, mais desenvolvida, nos evangelhos de Marcos e Mateus. Após a partilha dos pães com os discípulos e a multidão, Jesus, retirou-se sozinho para a montanha, resguardando-se da euforia do povo que queria fazê-lo rei. Ao anoitecer, os discípulos descem para a beira-mar e tomam o barco de volta para Cafarnaum, atravessando de novo o mar da Galiléia. . A navegação, no escuro, enfrentando um vento forte e o mar agitado, simboliza a insegurança dos discípulos, com a ausência de Jesus. Mas Jesus não os abandona no perigo. Andando sobre as águas, se aproxima. A identificação de Jesus traz a paz aos discípulos: "Sou eu, não tenhais medo!". Confiantes, os discípulos querem receber Jesus no barco. Porém, com a simples aproximação de Jesus, o barco logo atinge a terra firme, para onde estavam indo. A travessia do mar agitado sugere a dificuldade dos discípulos no cumprimento de uma missão que envolve áreas de judaísmo e áreas gentílicas. Contudo, Jesus está sempre presente nas comunidades, confortando os discípulos e a garantindo o bom termo da sua missão transformadora do mundo.
sábado, 7 de maio de 2011
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