O Papa Bento XVI deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a oração e escolheu como tema de meditação o Salmo 3, iniciando uma série de catequeses com os Salmos. O Santo Padre deixou o Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, para encontrar-se com os peregrinos na praça de São Pedro, hoje, 07, no Vaticano, depois de mais de um mês de audiências gerais no Pátio Central do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, a 30 km de Roma.
O Pontífice abriu o discurso explicando que o Salmo escolhido para a meditação desta quarta-feira é um grito de lamento e de súplica, mas permeado de profunda confiança em Deus.
"No grito do Salmista, cada homem pode reconhecer aqueles sentimentos de dor, de amargura e juntamente com isto, a confiança em Deus que, segundo a narração bíblica, haviam acompanhado a fuga de Davi desde a sua saída da cidade", enfatizou.
Depois de explicar todo o percurso vivido por Davi, que segundo a tradição hebraica seria o autor do Salmo, o Papa falou da certeza na presença de Deus quando tudo parece estar perdido.
"Uma multidão se lança contra ele, gerando um medo que aumenta e ameaça, fazendo-a parecer ainda mais grande e aterrorizante, mas o orante não se deixa vencer por esta visão de morte, mantém forte o relacionamento com o Deus da vida e a Ele por primeiro se volta, à procura de ajuda", disse.
Bento XVI encerrou a catequese pedindo que cada cristão faça deste Salmo, a sua oração.
"Rezando este salmo, podemos fazer nossos, os sentimentos do salmista, figura do justo perseguido que encontra em Jesus a sua plenitude. Na dor, no perigo, na amargura e na incompreenssão e nas ofensas, as palavras do Salmo abrem o nosso coração à certeza confortante da fé".
Canção Nova
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