quarta-feira, 8 de setembro de 2010

NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA - I

FONTE: Santo Antônio de Pádua

1. Digamos: A gloriosa Virgem Maria foi como a estrela da manhã entre as nuvens.

Escreve o Eclesiástico: A beleza do céu é a glória das estrelas, que ilumina o mundo (Eclo 43, 10). Nestas três palavras observam-se os três fatos que resplandeceram admiravelmente na Natividade de Maria Santíssima. Primeiramente, a exultação dos Anjos, quando se diz: A beleza do céu. Conta-se que um homem santo, mergulhado em devota oração, ouviu a doce melodia dum canto angélico no céu. Passado um ano, no mesmo dia, voltou a ouvi-lo e perguntou ao Senhor que lhe revelasse o que vinha a ser aquilo. Foi-lhe respondido que nesse dia nascera Maria Santíssima. Por esse motivo, os Anjos no céu cantavam louvores ao Senhor. Esta a razão de se celebrar nesse dia a Natividade da gloriosa Virgem. Na segunda palavra observa-se o segundo fato, a pureza da sua Natividade, quando se afirma: A glória das estrelas. Assim como uma estrela difere de outra estrela em claridade (1Coríntios 15,41), assim a Natividade da Virgem Maria difere da natividade de todos os santos. Na terceira palavra observa-se o terceiro fato, a iluminação de todo o mundo, quando se diz: Que ilumina o mundo. A natividade da gloriosa Virgem iluminou o mundo, coberto de trevas e da sombra da morte. E por isso diz bem o Eclesiástico: Como estrela da manhã no meio da névoa etc. Maria Santíssima, mensageira do Salvador e perfeita em tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário