quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RN TEM A SEGUNDA PIOR MALHA VIÁRIA DO NORDESTE

O Rio Grande do Norte tem a segunda pior malha viária do Nordeste (42,8% regular e ruim). Perde apenas para o estado de Alagoas (43,5%). As rodovias estaduais e federais do RN avaliadas em pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta quarta-feira (15), recebeu avaliação “ruim” e “regular” no contexto geral. A classificação para a edição 2010 da pesquisa destaca ainda duas rodovias do Rio Grande do Norte em “péssimo” estado — RN-233, que interliga Apodi e Assu, e a RNT-110/BR-110, interliga Areia Branca a Antônio Martins.

Os técnicos da CNT levaram em conta a situação geral, de pavimentação, sinalização e geometria na 14ª edição da pesquisa, a exemplo das séries publicadas nos anos anteriores. Apenas uma rodovia no Estado, a BR-304, obteve uma pontuação “ótimo”, no quesito pavimentação. A mesma rodovia federal consta como “boa” na classificação geral, mas tem deficiências quanto à sinalização e geometria, consideradas regulares.

Um dos fatores avaliados que mais contribuiu para a classificação geral das estradas do Rio Grande do Norte foi a “geometria” (RN teve classificação “péssima”). Pistas sem acostamento, com traçados sinuosos e repletos de curvas, ou mesmo com faixas de rolamento estreitas. Boa parte dessas estradas com geometria considerada péssima é rodovia estadual.

Quase a totalidade das estradas estaduais receberam avaliação “regular” e “ruim” no aspecto pavimentação. Situação que pode ter sofrido alteração após a conclusão dos levantamentos de campo por parte dos técnicos em algumas delas. A sinalização é um aspecto também preocupante nas estradas federais e estaduais que cruzam o Rio Grande do Norte, sendo a maioria considerada ruim ou regular.

Desperta a atenção as classificações para a rodovia federal BR-101: variando de regular (geral, pavimentação e sinalização) a péssimo (geometria). A pesquisa não explica se nos 186 quilômetros pesquisados está incluso o trecho duplicado e entregue pelo Departamento Nacional de infraestrutura de Transporte.

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