As provocações dos fariseus são insistentes. Já espionaram Jesus para ver se curava no sábado. A preocupação então não era o sinal da cura, mas a acusação da infração do sábado. Em casa, em Cafarnaúm, Jesus perdoou os pecados de um paralítico, e o cura, como sinal. Os que o espionavam não se preocupavam com o sinal, mas sim em acusá-lo de blasfêmia, por perdoar. Agora querem simplesmente um sinal vindo do céu. É para por Jesus à prova. Os sinais divinos no Antigo Testamento, eram os sinais de poder, tais como a destruição dos inimigos de Israel, tais como as pragas do Egito, culminando com a morte dos primogênitos das famílias egípcias, ou sinais de proteção do povo, tais como a abertura do mar Vermelho, o maná do deserto, ou o extermínio dos sete povos de Canaan, onde se instalou Israel. Jesus dá um suspiro profundo de mágoa. Os chefes judeus ("esta geração") estão fechados ao seu anúncio da universalidade e da misericórdia do Reino. O mais recente sinal, a partilha do pão, passou despercebida por eles. Esta partilha do pão exprime o compromisso concreto e histórico de Jesus com a implantação da justiça, com atitudes de compaixão e misericórdia, removendo a imagem do "inimigo" e descartando a violência, implantando a paz. Os sinais de Jesus, que são os sinais do Reino, são os atos em vista da libertação dos oprimidos e da promoção da vida.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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