Atualmente, muitas pessoas que se autodenominam cristãs estão tratando o Evangelho com hipocrisia.
Tais pessoas têm uma oratória inigualável e são conhecedoras das letras bíblicas, mas usam as Escrituras como arma de intolerância (como a multidão fez com a mulher adúltera). Além disso, ao mesmo tempo em que “destilam” seu discurso, praticam toda espécie de pecado, mas às ocultas – é óbvio – para não prejudicar sua imagem.
Foi por esse motivo que Jesus, dirigindo-se aos fariseus, comparou os hipócritas aos “sepulcros caiados”:
“Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Pois são semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia”. (Bíblia Sagrada, Mateus 23.7).
E os hipócritas religiosos são assim até hoje. Têm os versículos bíblicos na ponta da língua (como já dito), mas interiormente e ao apagar das luzes sentem-se e comportam-se como aqueles que eles tanto condenam.
Uma outra passagem, mediante a qual Jesus condenava com veemência a hipocrisia é essa:
“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Bíblia Sagrada, Mateus 7.2-5).
A mensagem da passagem acima é clara: Jesus repudiava (e ainda repudia) a atitude de pessoas que julgavam e apontavam o dedo, enquanto suas vidas estavam erradas (trave nos olhos).
Esses pseudo-cristãos deveriam seguir o exemplo da multidão que desistiu de agredir a mulher adúltera. Eles poderiam parar e ouvir Jesus lhes dizer: “Aquele que não tem pecado, que atire a primeira pedra”. Sem dúvida nenhuma, as pedras iriam deixar de ser atiradas e o confronto de consciência iria persegui-los até que se convertessem ao verdadeiro cristianismo.
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