Foi assassinado no sábado, 19, o padre Romeu Drago, 56, administrador da quase paróquia de Nossa Senhora do Carmo [arquidiocese de Montes Claros – MG]. Desaparecido desde aquele dia, o corpo do religioso foi encontrado carbonizado, no domingo, 20, às margens da rodovia estadual MG-122, a 25 quilômetros da cidade.
As investigações da Polícia apontam que o sacerdote foi assassinado dentro de casa e o corpo teria sido colocado dentro do porta-malas de seu carro, um Voyage verde, modelo 2010. O motivo do assassinato ainda está sendo investigado, mas os indícios apontam que o padre foi vítima de latrocínio [roubo seguido de morte], já que o automóvel foi levado. e até o momento ainda não foi encontrado. Está sendo investigado ainda o roubo de dinheiro.
O religioso foi visto pela última vez, por volta das 20h de sábado, na porta de casa, no Bairro Monte Carmelo, próximo ao Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves. Um vizinho disse ter testemunhado um rapaz moreno claro entrando e saindo da casa do padre. O desaparecimento, porém, só foi percebido por vizinhos ao meio dia segunda-feira, 21, quando a Polícia Militar foi acionada.
Ainda de acordo com as investigações da Polícia, o padre teria sido morto no escritório, onde havia um cofre em que guardava dinheiro da paróquia, aberto e vazio, e arrastado até a garagem. Na mesa estavam quatro cartões de contas bancárias dele. Estão sendo investigados os últimos saques.
O corpo foi levado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML).
Em nota, a arquidiocese de Montes Claros (MG), por meio do seu arcebispo, dom José Alberto Moura, lamentou a morte do sacerdote e a insegurança nas cidades. “Lastimamos o fato e a situação de insegurança em que vivemos”, diz um trecho do texto. Ainda segundo a nota, “os restos mortais do padre Romeu deverão ser levados para sua terra natal, Marilândia, no Estado do Espírito Santo, tão logo seja liberado pelo Instituto Médico Legal e após a celebração da Missa de corpo presente na Catedral de Montes Claros”.
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