Teve início no último domingo (5), a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). A iniciativa tem como principal objetivo reunir irmãos de fé em prol da unidade cristã.
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), em nota assinada pelo seu presidente, o bispo de Chapecó (SC), Dom Manoel João Francisco, e pelo secretário geral, reverendo Luiz Alberto Barbosa, anima o engajamento de todas as comunidades na SOUC.
No hemisfério sul a SOUC é celebrada entre as festas da Ascensão e Pentecostes, um período bem significativo para as comunidades cristãs que se encerra no próximo domingo (12).
“A Semana de Oração 2011, que termina no dia 12, demonstra a unidade, apontando que a fé cristã possui centros comuns como, por exemplo, os Apóstolos, que foram responsáveis por compilar os ensinamentos de Jesus Cristo. Vale lembrar que cada paróquia, região, sínodo, diocese e afins possuem programações específicas para a comemoração da SOUC”, destacou Dom Manoel.
Para o reverendo Luiz Alberto, a SOUC 2011 será muito positiva, já que as comunidades demonstraram interesse em celebrar esta semana.
“Percebo que o interesse das comunidades em celebrar a SOUC tem crescido ano a ano, fato que nos deixa muito contentes e, ao mesmo tempo esperançosos de, um dia, ver a unidade reinar suprema diante de todo o povo cristão”, afirmou.
A Santa Sé preparou um subsídio para a Semana 2011 com textos bíblicos; introdução à celebração ecumênica; roteiro de celebração; reflexões bíblicas e orações para os oito dias; textos históricos; cronologia dos temas das SOUC e outros materiais. Este material foi divulgado no site da Santa Sé, por meio do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Histórico da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - Os primeiros passos para que começasse a ocorrer anualmente a Semana de Oração foi dado há exatamente 101 anos, na cidade escocesa de Edimburgo, quando teve início a Conferência Missionária Mundial, um encontro que tinha como objetivo propor a unidade dos cristãos para a missão. Para povos não cristianizados, era difícil compreender divergências doutrinais entre pessoas que seguiam um mesmo credo religioso, sob a égide de um só Cristo. Daí a proposta de criar uma unidade dialogal entre comunidades cristãs de diferentes tradições teológicas.
O princípio que regia essa ideia, em última análise, era simples: muito mais é o que nos une do que aquilo que nos separa (Mc 9,40). A partir de então, houve um esforço coletivo das igrejas presentes nesta conferência de exaltar o diálogo e minimizar o confronto, pois todos levavam a mesma cruz, o mesmo amor e, consequentemente, compartilhavam um só objetivo: anunciar as boas novas do Salvador (Mt 10,7).
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