A comunidade católica residente no bairro do Alecrim, em Natal, está em festa. É a festa do padroeiro, São Sebastião, que tem início neste dia 10 e se estende até 20 deste mês. A Paróquia de São Sebastião, no bairro do Alecrim, é a única, no território da Arquidiocese de Natal, que tem o Mártir como padroeiro. Porém, ele é padroeiro de várias comunidades.
No Brasil, são cerca de 400 paróquias e 20 dioceses que tem o Mártir de Cristo, como padroeiro. “Ele é cultuado por milhões de católicos brasileiros, de Bagé (RS), passando pela cidade do Rio de Janeiro, onde ele é o padroeiro principal, chegando até os vastos rincões do Nordeste, como Ilhéus (BA), Parelhas, na região do Seridó, e aqui, no bairro do Alecrim, em Natal”, diz o pároco de São Sebastião, no Alecrim, Pe. José Freitas Campos.
FESTA NO ALECRIM
Diariamente, às 12h, há oração da novena de São Sebastião; às 18h, reza do Ofício da Imaculada Conceição, e, às 19h30, missa e novena. No dia 19, às 22h, terá início uma vigília, se estendendo até às 6 horas da manhã do dia seguinte. No dia 20, às 6h, haverá missa. “Nessa missa, durante o ofertório, as pessoas doam frutos da terra e do trabalho humano. Esses frutos são usados no café que preparamos para os enfermos”, diz Pe. Campos. Ainda nesse dia, às 7h, será celebrada a missa solene da festa; às 9h, missa para enfermos idosos; às 11h, missa em ação de graças pelos 62 anos de criação da paróquia; às 15h, missa dos peregrinos, e, às 16h30, procissão e missa, marcando o encerramento da programação.
Segundo o Pe. Campos, cerca de 30 mil pessoas devem participar da procissão e, a maioria, vestida de roupas nas cores vermelha e branco. “Vermelho porque é a cor do martírio e branco porque São Sebastião era um soldado de paz”, explica.
Neste ano, a programação abre a comemoração do centenário de fundação do bairro do Alecrim. De acordo com Pe. Campos, a festa, em 2011, tem um destaque: a participação de seis bispos dos Regionais Nordeste 1 e Nordeste 2. As pregações seguem o tema: “São Sebastião: novena biográfica”, que é o mesmo de um livro, de autoria do Pe. Campos, publicado pela Editora Paulinas, em 2002.
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