Na próxima terça-feira (1º), o Brasil vai assumir a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas – ONU.
Como o posto é rotativo e sempre ocupado por um dos 15 membros do órgão, em fevereiro o comando será brasileiro.
Há anos, o Brasil tenta ocupar um assento permanente no conselho e defende sua reforma. Ao assumir o comando, o objetivo é ampliar os debates para as áreas de conflito nas regiões mais pobres do mundo.
No dia 11 de fevereiro, o Brasil promove um debate sobre a questão da paz, segurança e desenvolvimento. Deve participar das discussões, o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota.
No ano passado, em sessão das Nações Unidas em nome do governo brasileiros, o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu a reforma urgente da atual estrutura do Conselho de Segurança. Criado em 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, o formato do órgão estabelece que cinco países tenham assento permanente e dez ocupem provisoriamente, por dois anos, as vagas.
Uma das propostas em discussão é que, entre os seus integrantes permanentes, sejam incluídos mais dois países da Ásia, um da América Latina, outro do Leste Europeu e um da África.
Atualmente, são integrantes permanentes do conselho os Estados Unidos, a Rússia, China, França e Inglaterra. Já o Brasil, a Turquia, Bósnia Herzegovina, o Gabão, a Nigéria, Áustria, o Japão, México, Líbano e Uganda são membros rotativos no órgão, com mandato de dois anos.
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