A liberdade religiosa significa também "garantir que as comunidades religiosas possam agir livremente na sociedade, com iniciativas nos setores social, caritativo ou educativo. Pode-se constatar por todo o lado, no mundo, a fecundidade das obras da Igreja Católica nestes âmbitos", indicou o Pontífice.
Bento XVI falou que não se pode criar uma escala na gravidade de intolerância com as religiões - onde atos discriminatórios contra cristãos sempre são aqueles que se consideram menos graves - para que se possa assegurar o pleno respeito da liberdade religiosa para todos.
Ele também sublinhou o perigo de se querer colocar em contraste o direito à liberdade religiosa e outros direitos humanos, bem como contrapor esse direito com pretensos novoso direitos, "que, na realidade, são apenas a expressão de desejos egoístas e não encontram o seu fundamento na natureza humana autêntica".
"Enfim, é preciso afirmar que não basta uma proclamação abstrata da liberdade religiosa: esta norma fundamental da vida social deve encontrar aplicação e respeito a todos os níveis e em todos os campos; caso contrário, não obstante justas afirmações de princípio, corre-se o risco de cometer profundas injustiças contra os cidadãos que desejam professar e praticar livremente a sua fé".
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