Ao contemplar o alvorecer de um novo ano deparamos com novos horizontes que descortinam e nos fascinam a caminhar pelos rumos da história, enveredar pelas sínteses das decisões tomadas e pelo mistério de um novo porvir.
Novo ano, Ano novo...
como desvencilhar dos seus encantos?
Pois, quanto mais desejamos deslindar as incertezas nos contagia com o sabor de degustar das perguntas.
Nos contentamos com as somas das decisões e nos encanta com o saborear da flexibilidade das respostas. Desejamos organizar o passado, planejar o futuro e nos convida a vivenciar num mesmo segundo o hoje da existência.
Caminhamos com a ansiedade de chegar e nos desvela a beleza do caminho. Sentimos o desejo ardente de encontrar-nos constantemente com a nossa originalidade, e nos fascina com o curtir a beleza da diversidade.
Procuramos apalpar nossa fragilidade e finitude e nos revela os contornos do infinito. Tentamos controlar o tempo e o espaço e nos enfeitiça com a eternidade.
Sonhamos com a "paz" (não ser incomodada) e nos faz acalentar, afagar a esperança. Nos alimentamos com o rotineiro e nos faz sentir o prazer de sugar a beleza da novidade.
Zuleica Silvano
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