Wanda Poltawska com o marido Andrzej, grande filósofo polonês, em audiência privada com João Paulo II |
João Paulo II tornou-se o grande amigo da humanidade ao longo de seus quase 27 anos de Pontificado. Também pudera: foram cerca de 100 viagens realizadas a mais de 140 países, percorrendo 1,7 milhão de quilômetros e sendo visto por quase 400 milhões de pessoas. Por trás desses números portentosos, a presença constante do diálogo de coração a coração.
Mas e quando alguém é amigo pessoal do Papa? São poucas as pessoas que podem fornecer um relato a partir desse ponto de vista. Wanda Póltawska é um dos nomes incluídos na lista. A polonesa fez parte do círculo íntimo de amigos de Karol Wojtyla (nome de batismo do primeiro papa eslavo da história da Igreja) desde a época em que ele era um jovem sacerdote.
Um testemunho bonito e impressionante, delineado por uma narrativa que envolve a cura da alma dos sofrimentos e traumas decorrentes de quatro anos em um campo de concentração nazista, incluindo ser usada como cobaia para experimentações científicas. A partir do resgate da esperança, surge a semente que deu vida a uma extraordinária e fraterna amizade que durou mais de meio século, ultrapassou os muros do Vaticano e revela um coração humano e cálido por detrás da batina branca que ficou tão conhecida mundo afora e reforçou a voz da Igreja no alvorecer do terceiro milênio.
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