sábado, 30 de abril de 2011

FÉ NA ETERNIDADE DE JESUS DE NAZARÉ - Marcos 16, 9-15

O testemunho dos apóstolos decorre de seu convívio com Jesus desde o seu batismo por João até o dia em que foi retirado do convívio deles (cf. At 1,21-22). Marcos, ao redigir seu evangelho segue esta trajetória. Inicia com o batismo de Jesus e termina com a crucifixão e o encontro do túmulo vazio. O trecho Mc 16,9-20 é, consensualmente, um acréscimo tardio. Como os outros evangelhos, escritos posteriormente, tinham narrativas da tradição das aparições do ressuscitado, achou-se por bem acrescentá-las também em Marcos. Foi feita, assim uma compilação das divesas narrativas dos outros evangelhos: a aparição do ressuscitado a Maria Madalena, conforme o evangelho de João; a aparição aos dois discípulos de Emaús, conforme Lucas; a aparição aos Onze, quando estavam à mesa, conforme Lucas e João; e o envio em misão, conforme Mateus. Com a inserção destas narrativas das aparições pretendia-se consolidar a fé na eternidade de Jesus de Nazaré.

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