Feita por uma mãe italiana chamada Maria Teresa, que desde a Páscoa de 2009 cuida de seu filho em estado vegetativo. Ela perguntou ao Papa se a alma de seu filho abandonou o corpo, uma vez que ele não é mais consciente, ou se ainda está com ele. "Certamente a alma ainda está presente no corpo", respondeu o Papa, fazendo uma metáfora com um violão cujas cordas estão quebradas, de tal forma que não podem soar - da mesma forma, o instrumento do corpo é frágil, vulnerável, e a alma pode não "soar", mas permanece presente.
"Estou certo de que essa alma escondida sente em profundidade o vosso amor, ainda que não compreenda os detalhes, as palavras, mas sente a presença de um amor. Por isso essa vossa presença, queridos pais, querida mãe, ao lado dele, horas e horas todos os dias, é um ato verdadeiro de amor de grande valor, também um testemunho de fé em Deus, no homem, de compromisso pela vida, também nas situações mais tristes. Portanto, encorajo-vos a continuar, a saber que fazeis um grande serviço à humanidade com esse sinal de confiança, com esse amor por um corpo lacerado, uma alma que sofre".
"Estou certo de que essa alma escondida sente em profundidade o vosso amor, ainda que não compreenda os detalhes, as palavras, mas sente a presença de um amor. Por isso essa vossa presença, queridos pais, querida mãe, ao lado dele, horas e horas todos os dias, é um ato verdadeiro de amor de grande valor, também um testemunho de fé em Deus, no homem, de compromisso pela vida, também nas situações mais tristes. Portanto, encorajo-vos a continuar, a saber que fazeis um grande serviço à humanidade com esse sinal de confiança, com esse amor por um corpo lacerado, uma alma que sofre".
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