Estamos as portas de Celebrar a maior festa da cristandade: a Páscoa! E nos vem a mente: que força faz um Deus entregar seu Filho único para ter resgatados a todos nós do pecado e da morte? E nestes dias em que convivi com mais próximidade da possíbilidade de "perder" uma das pessoas que mais amo em minha vida, minha mãe Ilza, me veio a mente: É O AMOR que nos faz querer tomar todas as dores, lágrimas... das pessoas que amamos, como nossas, para que elas sejam felizes em plenitude. Se nós, com todas as nossas falhas e pecados, não suportamos ver as pessoas que amamos sofrerem, quanto mais Deus, em toda sua perfeição. E se, existe em nosso coração sentimentos tão nobres, mesmo que ainda sejam para com poucos, com os mais próximos de nós é sinal que é possível, também, ser com os demais.
Um dos grandes temores da vida humana é a morte, mesmo sabendo e crendo que a vida não tem seu fim último na sepultura. Pela fé e por uma vida regrada em atitudes que nos apontem a direção do céu tentamos superar esse medo. Até quinta-feira passada afirmava com conficção que não tinha medo da morte - atitude egoista e típica de um mundo individualista como o nosso - talves porque o ato de morrer seja uma experiência pessoal. Mas descobri que essa mesma postura de fé não me colocava num pedestal e não retratava minha crença na vida eterna, porque o medo da morte permanecia arraigada em mim, mesmo não sendo comigo e sendo ao mesmo tempo. Não temo a morte em mim, mas tenho nas pessoas que amo.
Pensar na vida, morte e ressurreição de Jesus é ter todo esse contexto refletido como um espelho em nossa vida e na nossa realidade. Não podemos dissociar as ações de Jesus das nossas ações, ao contrário, devemos tornas nossas ações cada vez mais parecida com as ações de Jesus. Já temos a semente plantada em nós, como percebemos no início destas linhas, mas também vimos que precisamos regar essa semente porque ela tem muito, ainda, que crescer.
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